Nesta quinta-feira (20), Joanne ganhou mais uma crítica positiva no Metacritic pelo site AllMusic.

Confira a review completa traduzida:

Nota: 70

"É difícil não ver Joanne através da lente do ARTPOP, o álbum de 2013 no qual o balão da fama em expansão de Lady Gaga finalmente estourou. Ambicioso, mas confuso, ARTPOP estreou no topo, mas foi caindo nos charts, saindo fora deles após o segundo single, o dueto com R. Kelly, Do What U Want. Gaga recuou rapidamente aos confins do cabaret, inserindo um álbum de clássicos bem realizado com Tony Bennett, um movimento que não somente lhe deu a oportunidade de trabalhar com uma lenda, como também sinalizou que ela considerou ARTPOP um passo longo demais: a atmosfera do Cheek to Cheek foi elegante e não extravagante, um indício de que ela estava, novamente, de volta ao controle do seu jogo. Ele preparou o palco para Joanne, uma simplificação mais inteligente da persona de Lady Gaga, que funciona como o oposto de ARTPOP. Todos os excessos são extraídos, enquanto as excentricidades são usadas como sotaques em músicas que são, em sua maioria, um pop bem feito.

Algumas dão uma olhada passageira na música country - o título Joanne pisca para o Jolene de Dolly Parton; com um arranjo diferente, a balada Million Reasons poderia ser uma mistura adulto contemporânea da Faith Hill ou da Shania Twain - mas os pés de Gaga permanecem firmemente fincados no dance-pop mesmo quando ela coloca em cena as colaborações com Father John Misty, Beck, Florence Welch e Josh Homme, do Queens of the Stone Age. Homme co-escreveu Diamond Heart e John Wayne, duas das canções mais difíceis do disco, enquanto auxiliou Misty no rolamento estável de Sinner's Prayer - talvez a melhor fusão de country e pop do álbum - e Come to Mama, um retrocesso flutuante para Motown que encontra uma companheira no dueto com a Welch, Hey Girl, uma música análoga e lenta que flutua ao brilho de uma luz difusa.

Estas, além da desenfreada A-Yo e a ode à masturbação Dancin 'in Circles, não necessariamente se encaixam com as baladas salpicadas ao longo do álbum, mas o produtor executivo Mark Ronson ajuda a polir o Joanne, fazendo com que ele flua mais facilmente, o que é o seu atrativo, mas também o seu calcanhar de Aquiles.

Onde os álbuns anteriores da Gaga foram atos de alta tensão, Joanne é, decididamente, prosaico, um registro feito por uma artista determinada a executar apenas as façanhas com as quais ela sabe como lidar.

A Motown Records, também conhecida como Tamla-Motown, é uma gravadora americana de discos fundada em 12 de janeiro de 1959 por Berry Gordy Jr. na cidade de Detroit."

Notas de álbuns anteriores:

The Fame: 70
The Fame Monster: 80
Born This Way: 70
ARTPOP: 70
Cheek To Cheek: 60

Tradução por Narles Lino
Revisão por Milena Rodrigues
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