No último sábado (19), Lady Gaga se apresentou em Omaha, nos Estados Unidos, com mais um show esgotado da "Joanne World Tour".

Algumas horas após o concerto, o "Lincoln Journal Star" publicou uma review detalhando os momentos mais marcantes da turnê.

Leia a tradução:

Lady Gaga mostra que é uma performer maravilhosa no show em Omaha

"Como ela mostrou para milhões durante o show de intervalo televisionado do Super Bowl, Lady Gaga é uma performer maravilhosa ao vivo. Como ela mostrou ao lotado CenturyLink Center no sábado, ela é melhor e mais expressiva pessoalmente na arena.

Começando com 90 minutos de atraso por razões desconhecidas, o show de 2 horas de Gaga foi uma obra prima de entretenimento, ensaiado de forma inovadora e surpreendentemente organizado e coreografado, da abertura de ‘‘Eu sou Joanne’’, em diante.

Aquele grito trouxe a primeira de muitas Gagas. Para as primeiras quatro músicas, ela foi uma cantora de rock, com uma guitarra atada, e ecoou através do número de abertura de ‘‘Diamond Heart’’ e, com sua banda de cinco pessoas colocando um acorde de guitarra em ‘‘Poker Face’’, enquanto Gaga, sua banda e seus dançarinos performavam em um palco que se movia para cima e para baixo em camadas em frente a uma espécie de barreira de luzes fortes.

No decorrer do show, mais Gagas emergiram, mais frequentemente depois das pequenas ‘‘intermissões’’ e trocas de roupas - a estrela pop, a cantora-compositora, a vocalista, a musicista, a dançarina. Ela consegue fazer de tudo e fez em um show que foi um musical teatral em seu melhor, não no sentido da Broadway.

Enquanto o show tem algumas justaposições no tom, Gaga nunca falhou em cativar - seja girando com seus dançarinos em uma plataforma elevada com ‘‘Dancin’ in Circles’’ e ‘‘Paparazzi’’, onde ela estava deixando sua vadia interna aparecer, ou minutos depois, sentada sozinha com violão contando a história familiar terrível por trás, depois cantando a música ‘‘Joanne’’, título de seu novo álbum.

A ‘‘ponte’’ foi parte do trabalho cênico extraordinário que tinha 3 longas estruturas perto do teto que serviam como compartimentos de luzes e se transformavam em telões visuais, depois descem as pontes que permitem que Gaga e seus vários dançarinos saiam do palco principal para outras duas plataformas e um segundo palco que fica no final da arena.

Lá ela entregou a performance mais impressionante da noite, uma versão solo de ‘‘The Edge of Glory’’, enquanto tocava piano e cantava emocionalmente da melhor forma possível.

Antes dessa música, Gaga se manifestou politicamente - e obliquamente, se referindo aos protestos em Charlottesville de Sábado, e o nacionalismo contra os brancos em Boston:

‘‘Esta tem sido uma semana terrível para todos, isso é fato. Eu tenho que dizer, as vozes mais barulhentas hoje foram de paz e amor. Nós temos que amar uns aos outros’’.

As roupas, bem, elas combinam com o momento, vindo em uma roupa estilo David Bowie para a reluzente ‘‘Just Dance’’, ‘‘LoveGame’’ e ‘‘Telephone’’ - que seria então a versão mais glam da Gaga, colocando uma saia felpuda branca enquanto ela desfilava pelas pontes durante o hino ‘‘Born This Way’’ e usando uma máscara branca para dar início ao último segmento da noite que começou com ‘‘Bad Romance’’.

Antes dessa música, ela perguntou ‘‘Onde estão meus Little Monsters?’’. Eles estavam lá aos montes e se conectaram com ela do início ao fim, assim como todos que estavam lá.

Lady Gaga não é mais a estrela pop do momento. Para ser honesto, ‘‘Joanne’’ não é o seu melhor álbum, nem suas músicas foram o auge do show. Mas ela é, indiscutivelmente, a melhor cantora pop de hoje, capaz de fazer um dueto com Tony Bennett ou cantar com roqueiros, assim como é uma dançarina talentosa, que fornece emoção crua e tem um coração que poucos conseguem corresponder.

Adicione o palco surpreendente, as luzes, os dançarinos e a coreografia, e o show de Gaga foi extraordinário assim que começou."

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Tradução por Vanessa Braz de Queiroz

Revisão por Kathy Vanessa