O jornal New York Times divulgou a sua review oficial sobre o documentário "Gaga: Five Foot Two", de Lady Gaga em parceria com a Netflix, no dia 21 de setembro.

Abaixo, leia a crítica traduzida:

NOTA: 70/100

Mesmo quando a provocadora da música pop, conhecida como Lady Gaga, parece estar mudando de persona a cada hora, uma roupa surpreendente ou gesto público atrás do outro, aqueles prestando a atenção apropriada podem discernir uma artista e musicista focada e disciplinada, por trás da loucura coreografada.

Enquanto o clímax do filme é a preparação do estranho e espetacular show do intervalo do Super Bowl 2017 de Gaga, ele narra a artista trabalhando em 2016, em um projeto que ostensivamente a apresentaria de forma “desconectada”, por assim dizer.

Este seria seu álbum “Joanne” que, conforme ela conta ao escritor Darryl Pinckney em uma cena desarmante, foi inspirado por uma tia que faleceu antes que a artista nascesse como Stefani Joanne Angelina Germanotta (como o senhor Pinckney notou em seu artigo para a T Magazine da Times, Gaga foi nomeada em parte por ela). Além de abrir uma parte até agora nunca vista de sua alma artística, o filme a tem lidando com um coração partido e doenças físicas. Enquanto é possível que o diretor Chris Moukarbel seja bom em evitar material desfavorável, Gaga se sai bem de forma credível: inteligente, uma artesã realizada, uma colaboradora bem educada e uma chefe.

Mesmo em todo seu privilégio, ela não habita o melhor mundo possível. Por Madonna ser uma antecedente óbvia (e ela é mencionada aqui, especificamente a respeito da confusão envolvendo a canção “Born This Way”, popularmente considerada uma derivada de Madonna), este filme está fadado a comparações com “Truth or Dare”, de 1991. Mas estes filmes são muito diferentes, porque seus assuntos são pessoas muito diferentes. Enquanto Madonna foi mostrada como a feliz líder de um circo midiático, “Five Foot Two” mostra uma artista e ídolo em peculiar isolamento. Mesmo com outras pessoas em cena, Gaga às vezes parece de forma infeliz, porém inevitável, solitária.

O documentário já está disponível no Netflix, assista aqui.

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Tradução por Pedro Marinho.

Revisão por Kathy Vanessa

Imagens: Reprodução/divulgação