A Billboard publicou nesta quinta (20) uma lista com 12 momentos em que Lady Gaga demonstrou seu amor à comunidade LGBTQ. A matéria cita ocasiões em que a cantora se posicionou a favor da diversidade sexual e de gênero em questões políticas e comerciais, premiações e através de suas músicas e shows.

Confira a lista traduzida abaixo:

1) Ela mostrou seu comprometimento com a comunidade LGBTQ desde o início de seu estrelato.

No verão de 2009, Gaga venceu um dos primeiros de muitos e muitos prêmios que ela já recebeu em sua carreira. Quando o vídeo do seu segundo single “Poker Face” bateu “Single Ladies”, de Beyoncé, e venceu o prêmio de Melhor Vídeo Internacional do MuchMusic Video Awards do Canadá, Gaga fez um discurso pequeno, doce e sincero: ela agradece “Deus e os gays,” mandando um sinal para a comunidade LGBTQ do que ainda estava por vir.

2) Ela confrontou o presidente dos EUA pelo tratamento de sua administração dado à comunidade LGBTQ. (E não é o presidente que você está pensando.)

Em uma galáxia bem distante, quando a união de duas pessoas do mesmo sexo ainda parecia um sonho impossível, e onde os americanos LGBTQ não podiam servir militarmente, a cantora extravagante que tinha 23 anos na época foi para Washington, D.C. para participar da Marcha Nacional de Igualdade. Em um comício no West Lawn of the U.S. Capitol Building, Gaga foi agressiva: ‘‘VOCÊ ESTÁ OUVINDO?’’ ela gritou exigindo que o Presidente Obama agisse. "Nós vamos continuar pressionando sua administração para tornar a sua promessa realidade."

No mesmo final de semana, ela participou do baile de Campanha de Direitos Humanos e se posicionou quando subiu no palco. “Eu não vou cantar uma de minhas músicas essa noite porque hoje não é sobre mim. É sobre vocês," ela falou para a multidão de terno e gravata. Então ela cantou o clássico de John Lennon “Imagine,” reconhecendo a ‘‘tremenda quantidade de acomodação e homofobia’’ na indústria da música.

3) Ela foi de usar um haute de alta costura para um vestido cru de carne para protestar contra a lei Don’t Ask Don’t Tell

No MTV Video Music Awards de 2010, a artista mais indicada da noite chegou no Teatro Nokia em Los Angeles usando “o look número um da minha carreira” como ela recentemente revelou (um vestido deslumbrante da última coleção do designer falecido Alexander McQueen) acompanhada de quatro membros do serviço militar dos EUA que haviam sido dispensados por causa da lei Don’t Ask Don’t Tell.

Mais tarde no show, quando ela voltou ao palco para receber o prêmio de Vídeo do Ano por “Bad Romance,” Gaga trocou de roupa para o famoso “vestido de carne,” como uma forma de mostrar sua raiva a respeito da política militar anti-LGBTQ. “Se não nos erguermos por aquilo que acreditamos e se não lutarmos por nossos direitos, em breve teremos tantos direitos quanto carne em nossos ossos,” ela explicou depois para Ellen DeGeneres. A luta pela anulação da DADT, na verdade, se tornou uma constante em sua carreira – ela pressionou para que os senadores agissem, ela era o destaque de comícios, fez vídeos que se tornaram virais – até que finalmente se tornou uma realidade em 2011. E quando Donald Trump decidiu implementar sua própria proibição de trans no serviço militar em 2017, ela foi rápida para reagir: "A mensagem que você acabou de mandar coloca em perigo a vida de pessoas nos EUA e no exterior que estão corajosamente servindo a nação," ela tuitou.

4) Ela saiu da Target

Para o seguimento tão esperado depois do enorme sucesso de seu primeiro álbum de estúdio The Fame (e sua reedição subsequente multi vencedora de Grammy), Gaga fez um acordo com a Target: Uma edição exclusiva de seu segundo álbum, Born This Way, com remixes e cortes adicionais de estúdio, para serem vendidos exclusivamente pela agência. "Parte do meu acordo com a Target é que eles têm que começar a se afiliar com grupos de caridade LGBT e começar a reformar e fazer as pazes pelos erros que eles cometeram no passado... nosso relacionamento é articulado na reforma deles dentro da empresa para apoiar a comunidade gay e se redimir de erros que eles cometeram ao apoiar aqueles grupos," ela disse à Billboard em uma entrevista em fevereiro de 2011. Aparentemente, eles não fizeram o suficiente. Um mês depois, Gaga voltou para as notícias quando anunciou o fim da parceria.

5) Ela fez história com o milésimo No.1 do Hot 100 da Billboard

Sir Elton John engasgou quando ouviu “Born This Way” pela primeira vez. O terceiro single número 1 de Gaga era “o novo ‘I Will Survive’,” ele falou para o Entertainment Weekly, “o novo hino gay.” Lançado no início de 2011 como o primeiro single do epônimo álbum, o hit de boate foi uma celebração da estranheza, da auto-aceitação e empoderamento. Instantaneamente se tornou um clássico favorito do Orgulho Gay: “Não importa se você é gay, hétero, ou bi/ Lésbica, transgênero/ Estou no caminho certo, baby/ Eu nasci para sobreviver” foram palavras que se tornaram tão dominantes nas rádios como foi possível. No próximo ano, juntamente de sua mãe, Cynthia Germanotta, Gaga criou a Born This Way Foundation, uma organização sem fins lucrativos comprometida em “apoiar o bem estar de jovens e empoderá-los a criar um mundo mais gentil e corajoso.”

6) Ela balançou a votação para a geração das redes sociais.

Em 2012, quando a eleição presidencial em 4 estados dos EUA também continha medidas relativas ao casamento, Gaga participou em uma campanha nas redes sociais que pedia que as pessoas saíssem e votassem. A iniciativa chamada “The Four 2012” foi criada depois da campanha icônica da MTV de ‘Balançar o Voto’ nos anos 90, que queria aumentar a conscientização e participação nas eleições. Gaga gravou um vídeo para explicar como os votos podem fazer a diferença e o quanto é crucial a participação nas eleições: “Eu só queria lembrar àqueles que vivem em Maine, Minnesota, Washington, ou Maryland que vocês podem votar por igualdade no casamento na eleição deste ano.”

7) Mother Monster desconta na Mãe Rússia!

Quando a turnê Born This Way Ball chegou na Rússia no final de 2012, Gaga foi acusada de quebrar a lei de propaganda anti-gay. Ela foi ameaçada de ir para a prisão e ter que pagar uma multa de 50 mil dólares, como foi reportado pela Reuters, mas aquilo não a parou. O show continuou como planejado, para o prazer dos fãs russos, e alguns dias depois ela levou sua mensagem de inclusão para Moscou. Menos de um ano depois, o Parlamento da Rússia criou uma lei similar que criminaliza qualquer forma de discurso ou demonstração de carinho pró-gay em qualquer lugar do país, e a Mother Monster ficou irritada. Gaga usou o Facebook e o Twitter para expressar sua raiva, e jurou lutar por seus fãs russos. “O governo russo é criminoso. A opressão encontrará com a revolução. LGBTs russos, vocês não estão sozinhos. Iremos lutar pela liberdade de vocês,” ela escreveu.

8) Ela ajuda a juventude LGBTQ desabrigada.

Durante as festividades de 2016, Gaga fez uma visita surpresa para a juventude LGBTQ desabrigada no Ali Forney Center em Nova Iorque. “Eu tive uma linda manhã com a juventude [LGBTQ] no @AliForneyCenter, o maior centro de visitas do mundo. Eu trouxe presentes e os conduzi em uma meditação em grupo,” ela tuitou mais tarde em uma mensagem cheia de emojis. Essa não foi a primeira vez que Gaga usou sua voz e poder de estrela para trazer atenção para essa causa. Durante a Monster Ball ela se juntou com a Virgin Mobile para recrutar voluntários para ajudar.

“Mais de 2 milhões de jovens irão ficar desabrigados esse ano. Um em cada cinco desabrigados na comunidade se identificam como, gay, lésbica, bissexual ou transgênero,” ela disse. “Isso me deixa muito brava. Agora é hora para lutarmos de volta. Graças a minha parceria com a Virgin Mobile e a Campanha de Re*Generação, centenas de fãs meus doaram seu tempo trabalhando em abrigos para jovens desabrigados durante esse ano de turnê, e todos ganharam ingressos de graça para vir para o show. Mas ainda precisamos fazer mais."

9) Ela performou “Born this Way” na frente de Mike Pence (e mais de 115 milhões de pessoas)

Poucas semanas depois da posse de Trump na presidência, Lady Gaga subiu no palco do show de intervalo do Super Bowl, depois de semanas de especulação: como a defensora da esquerda, adepta de Hillary e dos direitos LGBTQ iria usar sua voz na maior plataforma do mundo? Enquanto o consenso geral era de que Gaga suavizou a política e focou em entregar uma performance deslumbrante, altamente agradável, memorável – mas domada politicamente – e bem americanizada, ela conseguiu cantar “God Bless America” com uma mensagem sutil de inclusão e união, e cantou o refrão de “Born this Way” para um dos políticos mais proeminentemente anti-igualdade da nação.

10) Ela fez a gente falar: Oh. My. Gaga!

Há uma possibilidade real de que o episódio de estreia da nona temporada de RuPaul’s Drag Race te deixou engasgado até bem depois do Untucked. A própria Mother Monster apareceu como Ronnie, “A imitadora #1 da Lady Gaga de Nova Jersey.” O momento que as queens percebem a verdade é libertador. Eureka fala para Gaga o que muitos da comunidade viveram: “Eu estive muito perto da morte e você que me puxou de volta. Você não tem ideia do que fez pelas pessoas e o quanto você inspira pessoas como eu e todas nós,” ela diz lutando contra as lágrimas. “Você nos permitiu sermos quem somos.”

11) Ela nos deu um momento “Come to Mama”.

Na abertura da Joanne World Tour em 2017, Gaga estava visivelmente surpresa quando um fã jogou uma bandeira LGBT no palco. “Com licença, senhor,” ela falou para um dos seguranças que estava perto do palco. “Você pode pegar aquela bandeira do orgulho gay para mim?” Ela pegou a bandeira e segurou como se fosse um troféu enquanto mais de 15 mil fãs gritavam em êxtase gay na Rogers Arena em Vancouver, no Canadá. “Eu tenho muito a dizer a respeito desse assunto,” ela disse antes de começar os primeiros versos da sua música “Come to Mama:” “Mas a coisa mais importante que eu tenho a dizer sobre isso é que todos têm que amar uns aos outros,” ela disse. E em um evento atípico onde há pessoas anti-LGBTQ dançando Poker Face, ela se preveniu: “Para qualquer um de vocês que não acredita em igualdade e que estão presentes aqui essa noite, vem para a mamãe.”

12) Ela ainda gosta de se vestir em cores de arco-íris e celebrar o Orgulho Gay nas ruas de sua cidade.

A Mother Monster não se esquece de suas origens. No Orgulho Gay deste ano ela postou uma imagem no Instagram, posando em frente ao seu local de trabalho antes da fama (um restaurante italiano localizado no Upper West Side em Manhattan e que agora pertence aos seus pais.)

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celebrate!!!????????????????❤️❤️❤️????#equality

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Tradução por Vanessa Braz de Queiroz

Revisão por Kathy Vanessa

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