Em uma publicação recente feita pela Forbes, na qual consiste em uma entrevista, Lukas Nelson foi perguntado sobre estar entre os nomes presentes, em partes, da trilha sonora de "Nasce Uma Estrela".

Sendo um dos nomes presentes como colaborador em algumas das canções presentes no filme, Lukas Nelson respondeu perguntas em relação a isso, além de relatar brevemente sobre como foi o processo.

Leia os trechos específicos da entrevista traduzidos:

Bastidores de 'Nasce Uma Estrela' e Mais com Lukas Nelson

Entrevistador: Lukas, fale sobre a resposta que você tem tido pelo filme e como ele aumentou consideravelmente o seu perfil.

Nelson: Não há dúvidas sobre a máquina que está por trás do cinema e o poder que a máquina tem. Mesmo com um filme que não se sai bem, o reconhecimento visual acontece. As pessoas dizem: 'Oh, você é o cara de 'Nasce Uma Estrela'". E eu não percebi que as pessoas me reconheceriam. Então eles vêm e dizem oi. Mas um exemplo que posso usar é Honeysuckle Rose, um filme que meu pai [Willie Nelson] fez com o diretor Sydney Pollack [Pollack co-produziu o filme com Gene Taft]. E foi basicamente ele tocando sozinho. Slim Pickens estava nele. E em 1980 o filme saiu e isso realmente mudou a carreira do meu pai também, de certa forma. Era um filme sobre música e estar na estrada e isso realmente introduziu meu pai a todo outro público. Eu me sinto assim com 'Nasce Uma Estrela', principalmente porque eu escrevi muita música com a equipe de compositores, realmente abriu muitas portas para mim. E sou muito grato por isso.

Entrevistador: Conte-nos a partir de suas experiências sobre o relacionamento que um artista costuma ter com um supervisor de música.

Nelson: Para mim, começou quando [Bradley Cooper] me viu tocando com Neil [Young] no Desert Trip e então eu acho que ele só queria que eu o ajudasse a manter a autenticidade no filme em termos da maneira como ele apresentou ele mesmo como um rock and roll ou country star. Mas meu papel evoluiu apenas de conhecer a ele e a Gaga, e nossa conexão uns com os outros. Parecia natural e eu tinha ideias que eles gostavam. Então isso é meio que mais desenvolvido. Também sou compositor e pensei: 'Eles não têm músicas para este filme, então eu posso começar a compor músicas e ver se eles querem'. Isso meio que fez sentido para mim. Os arranjos que eu criei com a banda e com Gaga e Bradley acabaram sendo perfeitos para isso. Muita coisa aconteceu junto com o desenvolvimento natural, então eles acabaram sendo do filme de qualquer maneira. Deu certo e então estávamos tocando música e supervisionando música. Então, como você diz, para mim, o título de supervisor de música evoluiu, mesmo no mesmo filme.

Entrevistador: Fale sobre o espírito de colaboração que tem que acontecer em um filme.

Nelson: Eu recebo mais atenção do que eu pensava que iria receber por isso porque eu escrevi 8 músicas do filme, mas existem 24 músicas no filme, ou algo louco assim. E eu colaborei em todas essas músicas com todo mundo. Foi um grande processo e uma grande coisa e não havia egos envolvidos. Se a sua ideia for abatida, será abatida. É por isso que é bom ter muitas ideias. Você pode colocar várias delas na mesa e a maioria delas pode não funcionar. Mas continue a tê-las no caso de algo mudar. Trata-se de servir o projeto em todos os projetos colaborativos como esse.

A canção "Shallow" será apresentada no Oscar 2019, que está marcado para domingo, dia 24, e o RDT fará a cobertura completa através das redes sociais. Fique atento!

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Fonte

Tradução por Hugo Queiroz

Imagem: Warner Bros. Pictures / Divulgação: Forbes

Revisão por Kathy Vanessa