Com a comemoração dos 8 anos de "Born This Way", alguns sites se manifestaram fazendo referência a era, que foi tão aclamada em sua época. Um dos sites que publicou sobre o assunto foi a OUT Magazine, relembrando os álbuns de Lady Gaga.

A revista publicou nesta quinta-feita, dia 23, um ranking dos álbuns da cantora, no qual os seleciona do pior para o melhor e comenta de forma breve sobre o trabalho existente em cada um deles.

Leia a publicação completa traduzida:

Um ranking definitivo de cada álbum de Lady Gaga, do pior para o melhor

Quando se trata da discografia de Lady Gaga, as opiniões são extremas. Tweet algo sombrio sobre 'ARTPOP' e um bando de Little Monsters já estão ali de alerta, esperando para defender sua Mother. Gaga é um ícone, uma parte inesquecível da música contemporânea, e em apenas 10 anos ela mudou o cenário do pop com um catálogo tão polarizador quanto suas escolhas de estilo. Como ninguém conhece e ama a Gaga como os gays, nos sentimos especialmente qualificados para dar o guia definitivo dos álbuns dela, do pior para o melhor.

"Joanne" (2016):

'Joanne' não é ruim, é errado. Tem música boa, certamente — 'Million Reasons' é uma música linda, mas Gaga realmente precisava ter performado ela ao vivo milhões de vezes? Quem iria imaginar que a tia falecida de Lady Gaga iria interferir na trajetória da música pop, inspirando artistas como Miley Cyrus e Kesha a flertarem com o country e 'voltarem às suas origens'. Mas Lady Gaga, uma garota italiana que nasceu e cresceu em Nova Iorque, não tinha origens do country para onde voltar, fazendo de 'Joanne' nada mais que uma falácia produzida por Mark Ronson.

"Cheek To Cheek" (2014):

Quando distraídos por vestidos de carne e disco sticks, é fácil esquecer que Lady Gaga tem uma das melhores vozes do pop. Se juntar com Tony Bennett pode ter parecido uma surpresa, mas permitiu que Gaga mostrasse aquela voz perfeita para os clássicos de jazz e variedades. O único crime de 'Cheek To Cheek' é que não tem a melhor música daquela época, a rendição de 'New York, New York' que Gaga apresentou ao vivo no Sinatra 100.

"The Fame" (2008):

Esse foi o álbum onde tudo começou, que enfeitiçou a nação a 'Just Dance' e a debater o que exatamente significa 'bluffin' with my muffin'. A única razão para 'The Fame' não estar em uma posição melhor é porque é um álbum com muito enchimento — 'Starstruck', 'Money Honey', 'Paper Gangsta'. Mas existe alguma música que define 2009 melhor do que 'Poker Face'? Sem chance.

"ARTPOP" (2013):

Apesar de frequentemente ser referido como Artflop, o álbum que descarrilhou a ascendência de Gaga a supremacia do pop, 'ARTPOP' é uma proeza da ingenuidade do pop, e verdadeiros fãs de Gaga irão literalmente brigar com você sobre isso. O álbum fica quase exatamente no meio do ranking da música de Gaga porque possui momentos realmente altos ('G.U.Y.') e momentos realmente baixos (não falamos de 'Jewels N' Drugs' nesta casa). 'ARTPOP' também possui o que muitos estudiosos de Germanotta irão citar como a música mais pessoal da artista, 'Gypsy'. Mas não tem como negar que depois de falar de 'ARTPOP' por anos antes de lançá-lo, a recepção decepcionante tanto comercial como crítica tirou Lady Gaga do topo da pirâmide do pop até 'Joanne'.

"The Fame Monster" (2009):

Enquanto 'The Fame' introduziu a artista formalmente conhecida como Stefani Germanotta para o mundo, o mundo ainda não tinha certeza de quem era essa garota com o laço feito de cabelo. Depois do último single do álbum, 'Paparazzi', Gaga poderia facilmente ter se tornado uma estrela pop vagamente estranha e glamurosa. Mas 'The Fame Monster' fez uma declaração definitiva de que Lady Gaga como artista era, sobretudo, esquisita. Nenhuma música — ou vídeoclipe — mudou o cenário da música pop da forma que 'Bad Romance' fez, e 'Telephone' juntou as mulheres que estavam levando a música pop em duas direções (Beyoncé em direção ao R&B, Gaga em direção ao dance/electronica) que iriam moldá-la por muitos anos. Uma façanha e tanto para um álbum que tinha intenção de ser um anexo de 'The Fame' e possui apenas oito músicas.

"Born This Way" (2011):

'Born This Way' é o auge de Lady Gaga em todos os aspectos: musicalmente, liricamente, estilisticamente — RIP Nicola Formichetti como estilista de Gaga, essa foi sem dúvida a melhor era dos looks de Gaga. Esse foi o álbum onde Gaga se cristalizou como musicista ('The Edge Of Glory', indiscutivelmente sua melhor música), onde Gaga como mulher estava mais crua e vulnerável ('You and I') e onde a Gaga ativista nasceu verdadeiramente ('Born This Way', duh).

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Fonte

Tradução por Vanessa Braz de Queiroz

Imagem: Youtube / Ban Baker / Divulgação: OUT Magazine