Nesta sexta-feira (29), o sexto álbum de estúdio de Lady Gaga, "Chromatica", foi lançado oficialmente. Nesse sentido, diversos veículos de comunicação com foco na indústria musical já se pronunciaram sobre o novo trabalho da cantora.

O jornal dos Estados Unidos New York Post publicou sua review do álbum de Lady Gaga, comentando e elegendo suas faixas destaque.

Leia abaixa a tradução:

"‘Análise de Chromatica: 'A festa dance de Lady Gaga é um lançamento bombástico no isolamento'

Lady Gaga está aqui para te libertar.

Se seu corpo, alma e espírito têm se sentido presos durante o isolamento do coronavírus, 'Chromatica' — o altamente esperado sexto álbum de estúdio de Lady Gaga — talvez seja a chave para uma fuga. Pelo menos por 43 minutos.

Descendo dos céus da discoteca, o LP chegou cedo nessa sexta, como se vindo de algum planeta onde a festa nunca parou. O futurismo da pista de dança de “Chromatica” te leva para aquele lugar na galáxia da sua mente onde os clubs ainda estão bombando.

Originalmente agendado para ser lançado em 10 de Abril, o álbum foi adiado em respeito à pandemia, mas agora Gaga claramente sente que a festa deve continuar a nos deixar para cima.

De fato, “Fun Tonight” captura o estado de isolamento no qual todos estivemos presos. “Eu sinto como se eu estivesse numa prisão infernal/Enfio minhas mãos através das barras de aço e grito,” Gaga canta. E aquele refrão “Eu não estou me divertindo esta noite” tem sido a história da vida em quarentena, com a cidade que nunca dorme tendo sido desligada.

Mas o traço melancólico de “Fun Tonight” — um dos destaques aqui — são para os pulsantes e acelerados punhos levantados de “Chromatica.” Nada para.

Enquanto Gaga ganhou um Oscar e atingiu o número 1 com a balada de “A Star Is Born”, “Shallow”, não há nada que se aproxime remotamente de uma música lenta aqui. É tudo dance o tempo todo.

Depois de uma intro orquestral — uma das três interludes que desnecessariamente tentam dar à “Chromatica” um pouco mais de seriedade — o álbum decola com o foguete cheio de combustível “Alice.” “Meu nome não é Alice/Mas eu irei continuar procurando, continuarei procurando pelo País das Maravilhas,” Gaga canta, dando uma sensação de esperança e fuga em meio ao desespero: "Me liberte/Você poderia me tirar disso viva?"

As batidas vibrantes, por outro lado, expulsam qualquer dor em faixas como “Rain on Me,” um hino de sobrevivência com Ariana Grande que até mesmo acolhe os momentos ruins: “eu preferia estar seca, mas pelo menos estou viva.”

Com certeza, músicas como o primeiro single “Stupid Love” são vivas com energia. O sentimento libertador em “Free Woman” — com Gaga cantando que “o centro da cidade é nosso” — pode te fazer querer andar todo empertigado no meio da rua. (Usando uma máscara, claro.) E “Sour Candy”, um mergulho doce e pegajoso no house com o grupo de K-pop Blackpink, pode fazer com que você queira dar sua própria festa depois do expediente em sua casa.

Mas outra colaboração — “Sine from Above” com Elton John — falha em atingir as alturas que você quer dela. E colocar aqueles efeitos na voz de Elton é mais pecado do que “Sine”.

Gaga se sai muito melhor canalizando outro de seus ídolos, David Bowie, na comovente “Enigma.” Você pode ouvir ecos de “Heroes” quando ela canta, “We could be lovers, even just tonight/We could be anything you want.” Mesmo que isso te faça ansiar pelos dias em que você poderia realmente ter um encontro, essa é Gaga no seu melhor.

“Chromatica”, sexto álbum de estúdio de Lady Gaga, já está disponível em todas as plataformas de streaming. O novo trabalho, que tem "Stupid Love" como lead single, traz também "Rain On Me", parceria com Ariana Grande, “Sour Candy”, colaboração com BLACKPINK, além de uma canção com a lenda Elton John.

Ouça em todas as plataformas:

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Clique aqui para ter acesso à matéria completa do New York Post.

Tradução por Alexander Junior.

Revisão por Daniel Alberico.