Lady Gaga retornou ao mundo jazz com a sua nova parceria com seu amigo Tony Bennett, no álbum "Love For Sale", e na volta de seus shows na residência "Jazz & Piano", em Las Vegas.

Assim como foi em 2014 com Cheek To Cheek", Gaga voltou a se apresentar com roupas deslumbrantes, e o site da revista Vogue publicou uma matéria com falas exclusivas de alguns dos criadores dos looks, entre eles Natali Germanotta, irmã de Lady Gaga.

Confira os trechos principais:

"'Jazz & Piano' é divertido, envolvente, educacional (em parte graças aos interlúdios cinematográficos em preto e branco com Gaga falando sobre a história do jazz e suas influências nele) e astutamente concebido para empoderar e provocar sem ser arrogante. Além do mais, o show demonstra totalmente a proeza da performance extraordinária e o grande coração - ambos para música e para os little monsters adultos - da sua estrela.

'Nosso primeiro look faz sua aparição durante 'Bang, Bang', diz Germanotta à Vogue. É um vestido cintilante de tom rosa-empoeirado com penas, complementado por um casaco allover de penas de avestruz. 'O segundo é um traje rosa avant-garde com um casaco capa usado em cima de um corpete justo de veludo preto com uma saia rosa para combinar'. Esses trajes são, incidentalmente, os figurinos que Gaga parece mais confortável usando – hibridizações entre as melidronsas de 1920, Deco debutantes de 1930, dançarinas burlescas de 1950, e vibes Liza Minneli-escas de cabaré.

'Nós projetamos [os figurinos do show] usando elementos da Era do Jazz, misturados com cabaré e o vintage de Vegas', diz Germanotta. 'Eu gosto de fechar os meus olhos após vasculhar as imagens de referência, e imaginar a minha irmã cantando. Eu tento pensar no que o jazz significa para ela e a maneira como ela se move pelo espaço no palco. [Colaborar] nunca parece um trabalho. É uma sensação irrefreada e livre, do começo ao fim'.

[Sandra] Amador e [Tom] Eerebout também incorporaram roupas por Andrian Manceras e Armani Privé, a marca de alta costura Italiana. 'Estilizar o figurino para o palco de Gaga é muito diferente [do que para um tapete vermelho ou editorial]', diz Amador. 'Nós temos um espaço bem grande para preencher, e precisamos nos certificar que todos no teatro tenham uma visão completa da moda'. Adiciona Eerebout, 'Billie Holiday e Eartha Kitt foram referências específicas, elas sempre estavam fabulosas. Sarah Vaughan e Dinah Washington também foram grandes inspirações; Mas, nesse caso, é essencialmente mais!

Em 'Jazz & Piano' mais é certamente mais - trompetes marcantes, linguagem obscena e vocais com a técnica belting, tudo incluso. Mais ainda, neste caso nunca parece excessivo ou mesmo indulgente; Gaga está acima de tudo, uma artista master e experiente, trabalhando o público com músicas, histórias e casos engraçados.

Isto me fez querer ouvir mais jazz. Me fez querer ouvir mais Gaga. E me fez querer voltar para Las Vegas".

Fonte

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Traduzido por David Luis e Laíza Coelho