Quando o assunto é videografia, sabemos bem que Lady Gaga nunca deixa a desejar.

Em meio a grandes produções, looks memoráveis e histórias intrigantes e fora do comum, como o nascimento de uma nova raça no meio do espaço, assassinar o próprio namorado e virar uma fugitiva altamente perigosa, ou até mesmo viver um amor proibido nos tempos bíblicos, a cantora sempre surpreende dessa forma: indo do mais ousado e extravagante até o inesperado.

Com uma missão bem difícil e sem definir uma ordem ou posição específica para cada um, a revista Rolling Stone elegeu os 15 melhores vídeos da carreira de Gaga e reuniu histórias de colaboradores que participaram das grandes produções falando um pouco sobre como foi participar de cada uma delas.

Confira a tradução:

"Os 15 Melhores Videoclipes de Lady Gaga"

De “Paparazzi” e “Bad Romance” a “John Wayne” e “Rain on Me” — conversamos com os colaboradores de Gaga que ajudaram a fazer alguns dos melhores clipes do século 21

Lady Gaga entrará para a história como uma das maiores criadoras de visual do pop. Em cada nova era, ela entregou instantaneamente imagens icônicas, declarações de moda e, claro, vídeos que aprofundaram ainda mais o som ou estilo que ela estava experimentando naquele momento. Inspirada pelo imaginário ousado de Michael e Janet Jackson, Madonna e David Bowie, Gaga tem aproveitado de cada meio para usar a tecnologia disponível para construir universos complexos e progressistas em seus videoclipes. Passando por 15 de seus vídeos mais memoráveis e eletrizantes, aqui estão as histórias por trás de como eles foram feitos, assim como contado por seus colaboradores.

"Telephone"

Dirigido por Jonas Akerlund, o video de ‘‘Telephone’’ de Gaga é uma odisseia cinematográfica de proporções épicas. Parte Kill Bill, parte Thelma & Louise, o visual colorido de nove minutos e meio conta com Beyoncé tirando Gaga da prisão apenas para se vingar de Tyrese Gibson em um restaurante no deserto (que egoisticamente pegou todo o mel de Beyoncé). A dupla envenena Gibson e o resto do restaurante antes de dançar no meio da carnificina e dirigir para o abismo.

Em uma entrevista com a Variety no aniversário de 10 anos do vídeo, Akerlund notou que “Telephone” era uma sequência direta de “Paparazzi”, sua primeira colaboração com Gaga. “Nós gravamos tudo em dois dias”, ele relembrou, adicionando que as duas estrelas pop estavam aprendendo a coreografia no lugar de gravação. A dançarina de longa data, Montana Efaw, relembra uma pressa similar por causa da turnê de Gaga e a rotina de imprensa, que incluíam várias aparições na televisão. “Estava movendo tão rápido, e tínhamos que conseguir todas essas tomadas em pouco tempo”, Efaw conta para a RS, acrescentando que o vídeo foi gravado em uma prisão abandonada em Los Angeles e no deserto da Califórnia. “Beyoncé e Gaga são tão vitoriosas. Quase pareceu que estávamos em um jogo esportivo”.

"Alejandro"

Temperamental, provocativo e peculiar, o vídeo de Gaga para “Alejandro” teve todas as características de um filme artístico vanguardista, com estética camp o suficiente para mantê-lo firme na especialidade de Gaga. Dirigido pelo fotógrafo de moda famoso Steven Klein e estilizado por Nicola Formichetti, o clipe de oito minutos era como se uma série de fotos de um editorial viessem à vida, com Gaga em várias roupas (e sem roupa) enquanto era cercada por modelos masculinos musculosos usando corte de cabelo estilo cuia e cuecas.

O clipe é uma combinação entre “Rhythm Nation” e Cabaret (em certo momento, Gaga até usa uma peruca à lá Liza quando faz seus melhores movimentos inspirados em Fosse), com referências ao BDSM, o militarismo, e sobre se resguardar em um convento. Essa última referência criou um alvoroço depois do lançamento do vídeo, com grupos religiosos acusando Gaga — que em certo momento se vestiu em uma roupa de freira feita de látex — de apropriação indevida de iconografia religiosa.

Gaga nunca abordou a controvérsia diretamente, e rapidamente o assunto morreu, com críticos concordando que o vídeo era talvez menos uma declaração política e mais uma declaração artística. Não demora muito, no entanto, para que a Liga Católica fosse atrás de Gaga novamente, por causa de um vídeo com temas religiosos que não poderiam ser negados.

"Judas"

Gaga sempre citou uma variedade de influências em seus vídeos, mas em “Judas”, a cantora foi literal, contando a história de Judas Iscariot traindo Jesus. Lançado em 2011, o videoclipe foi dirigido por Gaga e sua coreógrafa de longa data Laurieann Gibson, com a estrela de The Walking Dead, Norman Reedus, pegando o papel de protagonista e Gaga como Maria Madalena.

“O que mais me lembro é a coragem [de Gaga] na traseira da moto, pendurada para trás em uma moto que estava fazendo de 80 a 101 km/h”, Reedus conta para a Rolling Stone sobre a experiência. “Eu estava muito surpreso. Sua ética de trabalho era espetacular: séria para caramba e cheia de imaginação”.

Filmado ao longo de dois dias em Los Angeles, o vídeo retrata os discípulos como uma gangue de motoqueiros dos dias de hoje, que eventualmente encontram seu destino na “Electric Chapel” quando Judas revela suas verdadeiras intenções. Gaga tenta silenciar Judas ao apontar uma arma para sua boca, somente para ser revelado que era uma arma de batom, em uma sequência agora famosa onde ela esfrega batom vermelho na boca de Reedus.

No final, é Gaga — como Maria Madalena — que paga o preço final, sendo apedrejada até a morte enquanto usa um vestido branco adornado, com Judas e Jesus longe de serem vistos. Ela foi um cordeiro sacrificial? Ou apenas uma guerreira vestida em Chanel que encontrou um destino acidental?

“Eu assisti ela trabalhar até altas horas fazendo tomada após tomada”, Reedus diz. “Dançando com os meninos, depois com as meninas, depois sozinha diversas vezes até estar perfeito. Fiquei admirado”.

"Poker Face"

Quando “Poker Face” começou a aparecer no outono de 2008, Gaga já havia se estabelecido como uma verdadeira super estrela, com um olhar aguçado para a estética e o estilo bombástico do entretenimento. É esse nível de comprometimento que fez esse vídeoclipe simples bombar, desde o estilo Staccato de coreografia que combinava com a gagueira de P-P-P do refrão da música, até o carão de Gaga na piscina com um cachorro Harlequin Great Dane (um cachorro que faria aparições em vídeos posteriores como “Love Game”, “Paparazzi”, e “Bad Romance”).

Filmado durante o dia em uma mansão em Malibu, o vídeo de “Poker Face” também introduziu Gaga ao Fashionphile, desde o macacão de látex e máscara de espelhos que ela usa emergindo da piscina até a peça azul que fez das ombreiras e as roupas sem calça outra marca de Gaga. O turbilhão de looks eram surpreendentemente estranhos e sensuais, e à medida que as blusas e shorts curtos foram parar no TRL (que saiu do ar um mês antes), “Poker Face” posicionou o pensamento liberal de Gaga como a nova prova de fogo para os artistas que seguiam em frente.

"Applause"

Você pode ter ouvido que o trabalho de Lady Gaga traça uma linha entre belas artes e moda. Oh, você não sabia? Bem, deixe o vídeo de “Applause” te relembrar o quanto ela ama Warhol e Botticelli. Dirigido pela dupla de fotógrafos Inez e Vinoodh, “Applause” é a tentativa de Gaga de dar “vida à iconografia” para seu trabalho, animando cenas importantes da história da arte e dos filmes e levando para sua própria carreira.

Aquele corpo de cisne, por exemplo, foi inspirado por uma sessão de fotos que ela fez com a Interview Magazine. De acordo com Inez, aquela parte onde Gaga desliza pela passarela em roxo, segurando sua própria perna como Jesus segura a cruz, foi inspirada pela lesão no quadril da vida real da artista que a deixou incapaz de se apresentar por meses. “Ela fará qualquer coisa nesse vídeo para deixar seu público feliz e deixá-los inspirados”, Inez disse. “Queríamos trazer isso de volta em um elemento bem básico”.

"Eh Eh (Nothing Else I Can Say)"

Apesar de ter sido filmado em um estúdio de Los Angeles, “Eh Eh (Nothing Else I Can Say)” é pura fantasia de Little Italy (bairro de Nova Iorque), uma cornucópia de salto rosa, cigarros, espaguete, cachorros, e tantos, tantos sprays de bronzeamento. “Eu queria mostrar um lado diferente de mim — talvez um lado de menininha mais doméstico”, a mulher nascida Stefani Germanotta disse ao retornar para suas origens mediterrâneas no clipe. “E eu queria criar imagens fashion lindas e deslumbrantes futuristas, mas também com um toque dos anos cinquenta que iriam abrir um buraco no cérebro de todo mundo”.

Dirigido por Joseph Kahn, “Eh Eh” foi gravado no mesmo final de semana de “LoveGame”, e juntos eles ajudaram a estabelecer duas características visuais primordiais de Gaga: o robô à frente da moda e extravagantemente sexy, e a garota festeira mais meiga e fofa. A primeira característica pode ter eventualmente ofuscado a segunda no plano maior das coisas, mas “Eh Eh” é pura arte de confeitaria.

"Paparazzi"

Quando Gaga abordou o diretor de vídeo aclamado, Jonas Akerlund, para dirigir “Paparazzi”, ele estava prestes a deixar o entretenimento. “Eu estava ficando entediado, e não entendia o propósito dos clipes mais”, ele conta para a Rolling Stone. “Então ela apareceu em minha vida”.

Livre de restrições de censura da MTV, o baile de assassinato de sete minutos que é “Paparazzi” foi um dos primeiros videoclipes a diretamente usar o YouTube como plataforma para gerar barulho online e fãs. E embora “Paparazzi” tenha pegado a atenção do público de todas as formas possíveis (e introduziu o ator Alexander Skarsgård para um novo público depois de sua estreia em True Blood), o clipe também foi impulsionado pelo fato de que é surpreendentemente acessível. Claro, é estranho, e pega emprestado tanto de Hitchcock e Fritz Lang quanto de melodramas italianos. Mas você não tem que entender tudo isso para entender “Paparazzi” — os candelabros, orgias loiras e macacões de Minnie Mouse não precisam ser explicados.

"Bad Romance"

Poucos vídeos capturaram o gênio de Gaga mais do que "Bad Romance", um cenário futurista alucinante com elaborado enredo que só combina com as roupas desenhadas por Alexander McQueen. O sedutor suspense aos moldes Blade Runner começa com uma Gaga de traje espacial emergindo de seu casulo, antes de passar por um sanatório de ficção científica em um desfile de moda maluco que é, ainda, uma das coisas mais visualmente atraentes que ela fez (e isso é grande coisa). A trama gira em torno de derrubar um oligarca russo, mas vamos falar a verdade: também é uma desculpa para mostrar aquelas botas ‘Armadillo’ Alexander McQueen de 12 polegadas, que eram tão difíceis de andar que causaram a retirada de modelos de um desfile da McQueen devido a "preocupações de segurança". Nem é preciso dizer dizer que Gaga os sustenta com facilidade.

O vídeo de "Bad Romance" levou para casa o MTV Video Music Award de "Vídeo do Ano" em 2010. Ele também conquistou brevemente o título de vídeo mais visto de todos os tempos no YouTube até ser superado por "Baby", de Justin Bieber".

O diretor Francis Lawrence dirigiu vídeos para todo mundo, de Britney Spears a Audioslave, mas depois do sucesso de seu filme de 2007, “Eu sou a lenda”, Lawrence decidiu se concentrar exclusivamente em fazer filmes. Gaga conseguiu convencê-lo a dirigir o vídeo de "Bad Romance", impressionando o diretor com sua visão para a música e compromisso com o enredo. Lawrence voltou a fazer filmes imediatamente depois que o vídeo foi finalizado, passando a dirigir três dos filmes da série Jogos Vorazes. Ele dirigiu apenas mais um videoclipe desde que passou por trás das lentes de "Run The World (Girls)", de Beyoncé, em 2011.

"John Wayne"

Um de uma trilogia de videoclipes de seu álbum de inspiração cowboy, "Joanne", "John Wayne" vê Gaga se reunindo com Jonas Akerlund para um conto eufórico e esparramado de cerveja de foras da lei e aberrações causando confusão em uma estrada rural. Em pouco menos de três minutos, o vídeo ao estilo Tarantino traz uma enorme quantidade de surpresas caóticas, principalmente quando as botas altas da Gaga começam a disparar balas. "Acho que filmamos tudo em um dia - foi um dia louco", disse Akerlund à Rolling Stone. Embora não seja tão conhecido como “Paparazzi” ou “Telephone”, “John Wayne” certamente se destaca entre os visuais mais subjugados e sinceros da era "Joanne".

"Born This Way"

Após a histórica e massiva execução de seu álbum de estreia, "The Fame", e sua reedição expandida, "The Fame Monster", o segundo álbum de Gaga foi repleto de grandes expectativas. À verdadeira moda Gaga, ela combinou um hino pop da arena com um vídeo de vanguarda e visão futurista. Dirigido por Nick Knight, "Born This Way" é uma aventura surrealista. “Filmamos o vídeo no Brooklyn durante dois dias. Tivemos que esconder o local”, disse a coreógrafa Laurieann Gibson à MTV News logo após o lançamento do vídeo, acrescentando que era importante para Gaga filmar o vídeo na cidade de Nova Iorque, onde ela cresceu. O vídeo é uma ambiciosa brincadeira de ficção científica que se apresenta como um “manifesto da mother monster” antes de uma cena de nascimento ao estilo alienígena e um completo quadro coreografado.

"Para que ela seja uma dançarina melhor, é apenas um processo de tirá-la de si mesma e deixá-la confiante. E então acabo de contar a história do disco”, explica Gibson. "Há muita pressão e parto. Há muitos socos na adversidade. É muito simbólico".

Efaw conta à RS sua animada confusão inicial acerca da direção do vídeo, sentindo-se como uma “pequena alienígena” na cadeira de maquiagem depois que todas as próteses pontudas foram adicionadas ao seu rosto. "A partir de 'Born This Way', aprendi a não ficar muito chocada porque sabia que Gaga estava apostando tudo", diz ela.

"Rain On Me"

Se você cresceu assistindo a algum dos filmes do Spy Kids, ou As aventuras de Sharkboy e Lavagirl em 3D, você reconhecerá facilmente a estética de "Rain On Me". É dirigido pelo próprio Robert Rodriguez, que trouxe seu amor por estádios gigantes de computação gráfica e cyberpunk ao universo de Gaga. Isso, por si só, já seria uma colaboração repleta de estrelas, mas há Ariana Grande, que fica de igual para igual com Gaga quando se trata de roupas de ficção científica, um grupo de dança ciborgue e cabelos dignos de Sailor Moon.

"Queríamos manter o estilo que fosse confortável [para Grande], mantendo o tema futurista do vídeo", disse a designer Laura Pulice, que criou as roupas de látex para o vídeo.

"Just Dance"

Gaga entrou em cena em 2008 com este vídeo estridente de festa em casa, que rapidamente estabeleceu a cantora como uma provocação para a era pós-pop. Ostentando sua franja de platina, óculos escuros e um adesivo relâmpago que homenageia um de seus ídolos, David Bowie, a introdução visual de Gaga ao mundo veio na forma de quatro minutos de diversão frenética e de alta energia.

Com participações especiais de Akon e Colby O'Donis - os dois são apresentados na faixa - o clipe dirigido por Melina Matsoukas tinha uma vibe decididamente DIY, desde o estilo direto de Gaga até o aparente aleatório arranjo de adereços no cenário (baleia assassina? Check. Uma bicicleta pré-Peloton? Check. Bola de discoteca? Dã). Como videoclipe, “Just Dance” está muito longe da cinematografia abrangente e dos arcos narrativos complexos dos lançamentos posteriores de Gaga, mas aí reside o seu charme. Por todos os atos pré-embalados que vieram antes dela, Gaga era refrescantemente livre de fórmulas, um testemunho de uma artista que aperfeiçoou sua voz - e estilo - anos antes de conseguir seu primeiro contrato de gravação, ou sim, estrelando seu primeiro vídeo. Mais era mais no mundo de Gaga, e a cantora comemorou as ideias de extravagância e drama em pleno glitter e glória.

Gaga pode ter cantado sobre “ter bebido um pouco demais”, mas mesmo desde o primeiro vídeo, ela provou que não existe excesso.

"The Edge Of Glory"

Joseph Kahn estava programado para dirigir o vídeo de "The Edge Of Glory" antes que um desentendimento entre ele e Gaga levasse a Haus da estrela pop a assumir o reinado. O produto final é outro tributo de onde ela vem: Gaga andando pelas ruas de Nova Iorque, enquanto também dança em escadas de incêndio. Ela se juntou brevemente a Clarence Clemons, o falecido membro da E Street Band, que toca o solo de sax na música.

"Eu queria criar meu ‘conjunto de suéteres’ de vídeos", disse Gaga durante uma conferência de imprensa em Cingapura. Ela revelou que, quando dançou nas escadas de incêndio enquanto filmava o vídeo original, percebeu que precisava reduzir a visão e prestar homenagem às suas raízes. “Eu tinha uma escada de incêndio do lado de fora do meu apartamento minúsculo em Nova Iorque. Eu vestia todas as minhas roupas e saía nas escadas de incêndio e dançava".

"Yoü and I"

Para a primeira incursão de Gaga no pop country, ela partiu para Nebraska para se lembrar de um grande amor perdido. Vagando por uma estrada de terra com um véu preto, ela fica impressionada com a memória de seu passado: um celeiro, uma sereia, um cientista louco e, é claro, o alter ego masculino de Gaga: Jo Calderone. "Ela estava totalmente no personagem", diz Efaw sobre Gaga como Calderone. A dançarina retratou o corpo de Gaga em dobro na cena, imitando o piano extravagante da cantora sempre que Gaga estava vestida de Calderone. “Ela estava sentada no piano como um cara, com um cigarro. Ela ficou tipo: 'E aí, tudo beleza?' Acho que simplesmente comecei a rir, e ela riu também!”

Além de Calderone, o outro interesse amoroso de Gaga no vídeo foi o ator Taylor Kinney, com quem ela namoraria. Durante uma entrevista com Andy Cohen no Watch What Happens Live, Kinney se lembrou de um beijo improvisado durante uma cena, o que levou Gaga a dar-lhe um tapa depois da tomada. "Foi simplesmente estranho", disse ele. "Na próxima cena, eu fiz de novo, e ela não me deu um tapa".

"G.U.Y."

Filmado em Hearst Castle, a estreia na direção de Gaga, o filme ARTPOP "G.U.Y." é um trabalho épico que apresenta tudo, desde membros do elenco de The Real Housewives Of Beverly Hills até os ressuscitados "corpos" de Jesus, Michael Jackson e Gandhi. Com quase 12 minutos de duração, o vídeo apresenta quatro músicas de "ARTPOP", enquanto Gaga encarna uma deusa grega, um pássaro quebrado e uma mente criminosa.

“Havia tantas cenas naquela filmagem”, lembra Efaw, que aparece na cena de dança toda branca. “Eu assistia a diferentes cenas enquanto filmavam. Tudo estava indo tão rápido e tudo parecia tão elaborado e caro”.

"Ela queria que nós nos sentíssemos bonitas e ferozes", disse Kyle Richards, estrela do RHOBH, ao The Hollywood Reporter logo após o lançamento do vídeo. “Houve uma cena em que eu matei um homem. Ela falava tipo: 'Eu quero que você chicoteie esse rabo de cavalo ainda mais. Volte e realmente exagere seu giro de cabeça'. Eu estava tipo: 'Como quiser'. Mesmo se eu pegar a própria correia de um chicote, tudo bem. Lady Gaga me disse para fazê-lo".

Em meio a tantos vídeos memoráveis, qual é o seu preferido? Conta pra gente!

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Tradução por Vanessa Braz de Queiroz e Maria Eduarda Seabra

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