Sendo considerado um dos mais controversos trabalhos de Lady Gaga, "ARTPOP" completou nesta quarta-feira (11), 7 anos de existência.

Diversos membros da crítica especializada, sites e blogs de entretenimento vem publicando ao longo dos últimos anos novos olhares sobre o quarto disco de Gaga e em como o material sempre esteve a frente de seu tempo.

O site Idolator publicou ontem (11), um artigo em comemoração aos 7 anos do álbum e destacou em seu quadro "Deveria Ter Sido Maior" a canção "G.U.Y.". Segundo Mike Wass, um dos escritores do site, a canção é "extremamente cativante, completamente louca e supreendentemente progressiva". Disso nós não podemos discordar.

Confira a tradução completa do artigo:

Deveria Ter Sido Maior: “G.U.Y.” de Lady Gaga

Nesta franquia, nós relembramos de músicas que mereciam um pouco mais de amor e atenção.

Sete anos se passaram e eu ainda não consegui assimilar o ARTPOP da Lady Gaga. Para mim, oscila entre o sublime e o ridículo mais violentamente do que qualquer grande lançamento do pop da década passada. Mas talvez o objetivo era esse. Se serve de consolo, eu colocaria “G.U.Y.” na primeira categoria. Não é sem defeitos como “Gypsy” ou deliciosamente indecente como “Sexxx Dreams,” mas é extremamente grudenta, completamente louca e supreendentemente progressiva de uma forma que aborda os papéis interpretados por gêneros.

“I wanna be the girl under you, I wanna be your G.U.Y,” Mother Monster começa a faixa por cima das house beats furiosas de Zedd. “I wanna be the grave and earth you, our sex doesn’t tell us no lies.” As coisas ficam particularmente interessantes na ponte, quando Gaga brinca com políticas sexuais. “I don’t need to be on top to know I’m worth it, ’cause I’m strong enough to know the truth,” ela sussurra. “I just want it to be hot.” Não é surpresa que “G.U.Y.” foi adotado como um “hino poderoso dos passivos” — pelo menos de acordo com o Genius!

Uma música destemida como “G.U.Y.” exige um vídeo alucinado e o ícone pop foi acima e além. Se historiadores do futuro alguma vez precisarem de uma representação visual da quintessência da experiência de Gaga tem que ser isso. Com uma narrativa elaborada sobre um anjo caído, uma piscina restaurada no Hearst Castle, o elenco de The Real Housewives Of Beverly Hills, coreografia complexa, roupas surpreendentes, aparição de Minecraft, participação especial de sósias de Jesus e Michael Jackson e um pouco de nudez, isso é excesso de pop puro.

Tristemente, a bolha de Lady Gaga havia estourado mais ou menos na época que “G.U.Y.” foi lançado. Ela havia temporariamente caído em desuso (uma tendência que não foi revertida completamente até Nasce Uma Estrela) e o hit estagnou no número 76 da Billboard Hot 100. O que parece homofóbico em retrospecto. Revisite abaixo o hit excêntrico no 7º aniversário de ARTPOP.

O videoclipe da canção está próximo de atingir 100 milhões de visualizações. Bora assistir?

Conta pra gente qual seu momento favorito do vídeo!

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Tradução por Vanessa Braz de Queiroz

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