Nesta quarta-feira (26) foram divulgadas novas fotos de Lady Gaga juntamente a uma entrevista concedida pela artista para a revista Deadline.

Foram separadas 11 páginas da revista somente para a artista, pensando nisso, selecionamos os trechos principais da entrevista.

Leia os trechos traduzidos:

"Eu definitivamente vivi a vida no limite da arte. Eu acho que quando você se sacrifica totalmente pela arte, uma transformação real pode acontecer onde você é capaz de tocar em coisas dolorosas sobre si mesmo".

"Todas as suas experiências de vida se tornam algo que está dentro de uma biblioteca, e é um processo perigoso entrar nessa biblioteca para trabalhar. Qualquer um pode ler linhas e se vestir".

"Mas para colocar toda a sua biblioteca em um personagem, acho que é mais a maneira que gosto de trabalhar, porque sei que estou usando todos os meus livros e não uso os que não preciso. Há alguns livros na minha biblioteca que não são da Patrizia, mas há vários que são".

"As pessoas adoram ver as mulheres desmoronarem. Mas adoram ver mulheres desmoronando no cinema e na televisão. Quando desmoronam na vida real e são vibrantes e apaixonadas, somos chamadas de loucas. Somos chamadas de vadias. Dizem-nos que somos demais".

"Eu acho que meu verdadeiro sonho para o mundo seria que nós socializássemos as questões das mulheres, como agressão sexual, e talvez não usemos a palavra 'sexual' e apenas chamemos de 'agressão'. Eu acho que quando você aplica a palavra sexual, isso implica que há algo sexy nisso. Agressão é agressão. E acho que as mulheres, desde pequenas, sofrem agressões o tempo todo, e nossos corpos meio que aprendem a se proteger. Começamos a sobreviver à medida que experimentamos esses ataques. [...] Temos que desafiar esses sistemas e limpá-los ou destruí-los e reconstruí-los".

"Eu sempre quis interpretar Maria Madalena. Mas eu acho que é porque eu fiquei fascinada por ela enquanto crescia, porque ela era vista como essa prostituta que era essencialmente a namorada de Jesus e lavou os pés de Cristo. Ela está em tanta iconografia, ela tem uma existência icônica e ela é muito importante. Ela estava lá na ascensão. Ela também estava lá na crucificação. Ela é essa peça essencial da história, mas também é vista como uma figura sombria, uma prostituta. Ela é muito 'A Letra Escarlate'".

Na mesma entrevista, Lady Gaga também explicou por que não quis contato com Patrizia Reggiani:

"Eu tenho que ser honesta, eu não acho que a bênção de Patrizia teria sido significativa para mim".

"Ela me parece possuir essa qualidade onde realmente queria conduzir a narrativa desta famosa história. E tudo isso para mim era uma mentira total, e um encobrimento total da dor que eu sabia que estava dentro dela. E eu estudei isso muito de perto para acertar".

"Eu não acho que o mundo ouviu falar dela de uma maneira real. Então é por isso que eu queria interpretá-la de uma maneira real. Eu fiz o meu melhor para chegar lá".

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