Acumulando notas altas a cada nova publicação da mídia, o show mais recente da "Chromatica Ball" continua sendo bem avaliado pela crítica.

Dentre as diversas reviews publicadas após o segundo show da turnê de Lady Gaga, em *Estocolmo, está a da revista Rolling Stone UK, que foi mais um veículo de comunicação que também avaliou o show com nota máxima.

Leia a review completa traduzida:

"A 'Chromatica Ball' de Lady Gaga em Estocolmo: a festa pela qual esperamos

Após a turnê ser originalmente impedida pela pandemia, o álbum 'Chromatica' de Lady Gaga espetacularmente vem à vida na arena ao vivo – outro lembrete de que ela é uma das maiores performers musicais vivas.

5/5

O lançamento dificultado do sexto álbum de estúdio de Lady Gaga, 'Chromatica', foi uma das muitas casualidades musicais da pandemia. Enquanto o álbum disco 'Future Nostalgia' de Dua Lipa foi lançado no começo do lockdown (para a felicidade dos fãs de pop, ouvintes de música mainstream, e novos praticantes de exercício dos dois lados do Atlântico), o álbum de Gaga, como uma similar vibe de festa, caiu desengonçadamente no final de Maio. Um imensamente realizado álbum pop dance parecia fora do tom do humor coletivo – no momento majoritariamente terrível, inquieto, e ansioso com quando a pandemia iria terminar – enquanto o mundo se focava nos protestos da Black Lives Matters.

O fato de que ela ainda assim conseguiu um #1, vitórias no Grammy, e aclamação generalizada da crítica pelo álbum foi um testamento ao poder de Gaga e algumas das melhores faixas da estrela do pop em anos ('Rain On Me', 'Stupid Love', 'Free Woman'). Mas esse era um álbum nascido – mais ainda, talvez, do que todos no seu trabalho até o momento – para ser apresentado ao vivo. Como tantas outras turnês, a 'Chromatica Ball' foi adiada.

Dois anos depois, apesar da dor crônica que Gaga experiencia por sua fibromialgia, parece que os Little Monsters deverão ir ao baile. A turnê global de estádios está percorrendo a Europa e então os EUA, Canadá e Japão. Na Friends Arena de Estocolmo, um sentimento de alívio e animação paira no ar, tanto para Gaga como para seus fãs Suecos.

Apesar de ser dividida em 'atos' para definir as várias eras de Gaga, o show ao vivo parece amplamente dividido em duas metades: a cantante e dançante Gaga avant-garde dos anos 2000 e começo dos anos 2010, onde a maioria das faixas do 'Chromatica' foram postas, e a Gaga das baladas ao piano. Enquanto seus shows ao vivo funcionaram desse jeito antes, ver Gaga sozinha ao piano, permitindo que sua poderosa performance vocal mantivesse a plateia petrificada, é onde a mágica da noite acontece. Talvez, pós-pandemia e melhor conhecendo a nostálgica estrela brilhante de início de carreira, a intimidade (mesmo com o tamanho do estádio) é o que parece extra especial em um show de Gaga agora.

A seção mais lenta é onde as reais surpresas chegam. Para começar, ela se move para longe do estéril palco principal (que é cercado por uma faixa de espaço vazio – apesar do show esgotado, os bombeiros do local não permitiram pessoas na larga área em volta da frente e lado do palco) para uma plataforma no lotado centro da sala. Sua mãe deveria estar na plateia nessa noite, mas não pôde por estar se sentindo mal, então 'Born This Way' foi dedicada a ela. Quando [Gaga] diz para o público em 'The Edge Of Glory', 'Vocês foram tão corajosos durante essa pandemia global, e vocês são corajosos agora também', é surpreendentemente emocionante enquanto a canção e o show em si se tornam uma cápsula do tempo especial para performances ao vivo na era pós-pandêmica.

A estreia ao vivo de duas faixas do 'Chomatica', '1000 Doves' (tocada da maneira que ela nos diz que a escreveu, apenas ela no piano) e 'Fun Tonight', nos leva num tom lindamente solene quando isoladas da energia de faixa dance das versões de estúdio. Ela diz à plateia em lágrimas que temia nunca mais tocar em estádios de novo e agradece a eles por acreditarem que ela poderia melhorar – você consegue ver que isso significa tudo para ela. 'Shallow' e 'Always Remember Us This Way' de 'Nasce Uma Estrela' fazem com que todos se pendurem em cada uma de suas palavras.

Parece que a turnê foi cuidadosamente e com sucesso projetada com a doença de Gaga em mente. Dessa vez, há menos datas que nunca (ela teve que cancelar datas ao vivo na Europa por causa de sua doença no passado). Coreografias mais complexas parecem ser colocadas mais para o final do show, mas pisque e você as perderá. Gaga em todos os níveis nos entrega nada menos que excelência, mas as paradas de dois ou três minutos com visuais e blecautes duram um pouco demais, quebrando a energia do show e temporariamente desprendendo o público até que sejam deslumbrados mais uma vez pelo próximo seguimento de Gaga.

Indiscutivelmente, a 'Chromatica Tour' é Gaga previsivelmente de volta à forma, provando que de entrega vocal, a dança e espetáculo, ela mantém seu título como uma das maiores performers musicais vivas. No momento em que ela fecha a noite com 'Hold My Hand' (da nova trilha sonora de 'Top Gun: Maverick') vestida totalmente em látex e couro, vendendo a faixa e convertendo fãs a acreditar que ela faz parte do cânone de Gaga, você profundamente acredita que ela esteve contando os dias para se apresentar em estádios desse tamanho mais uma vez. Enquanto ela pula sobre um anel de fogo e então derrapa em seus joelhos para finalizar, é evidente que Gaga faria, e poderá, fazer isso para sempre".

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Fonte

Tradução por DavidLuis198