A revista americana Billboard montou uma listagem em que mostram as 8 vezes em que Lady Gaga recebeu o seu título de Ícone Gay.

Abaixo, confira a tradução do artigo:

Desde seu primeiro hit que alcançou o topo da Billboard Hot 100, Just Dance, Lady Gaga manteve os gays na pista de dança, cantando junto a ela. É fato conhecido que a Srta. Germanotta não é somente uma famosa hitmaker, ela é também umas das defensoras mais ferrenhas da comunidade LGBTQ. Desde sua forma icônica de se vestir, até sua dedicação em alcançar a juventude LGBTQ, aqui estão oito razões (apesar de podermos encontrar provavelmente um milhão delas) para Gaga ter ganhado a faixa de ícone gay.

1. Ela se assumiu bissexual.

Em uma entrevista, em 2009, com Barbara Walters, Lady Gaga se assumiu bissexual, explicando que sua canção Poker Face é sobre outra mulher. Ainda que sua vida sexual não seja da nossa conta, ter uma superstar se assumindo honestamente em rede nacional, diante de milhões de espectadores, é sem dúvidas um marco. Desde que se assumiu, críticos levantaram dúvidas sobre a sexualidade da cantora; elas foram, porém, descartadas em uma entrevista com Andy Cohen. Em uma aparição durante a era ARTPOP no Watch What Happens Live, Gaga afirmou: “Não é mentira que eu sou bissexual e gosto de mulheres, e qualquer um que tente transformar isso em “ela diz que é bissexual por marketing”, isso é uma puta mentira. É assim que sou e é assim que sempre fui.”

2. Ela usou sua plataforma para iniciar uma campanha anti-bullying massiva sem fins lucrativos.

Desde a fundação da Born This Way Foundation em 2011, a Mãe Monstro – e sua mãe, Cynthia Germanotta – ajudaram milhares de crianças e jovens LGBTQ. A BTWF lançou iniciativas como #HackHarrassment, Channel Kindness e #KindMonsters, sem mencionar a colaboração com o Starbucks. Tudo para ajudar na luta contra o bullying com os jovens LGBTQ.

3. Ela foi ao the Ali Forney Center

Desde 2002, o The Ali Forney Center, em Nova York, abrigou mais de 1400 jovens LGBTQ por ano, em situação de risco. Em 2016, Lady Gaga fez uma visita ao centro, levando presentes, promovendo reflexões e se abrindo sobre sua batalha com a síndrome de estresse pós traumático.

4. Ela marcou um touchdown com sua performance no Super Bowl.

Sempre envolvida em questões políticas, muitos esperavam que Gaga usasse seu show como plataforma para dar voz a sua rejeição ao presidente Donald Trump. Antes do show, Gaga afirmou que não iria politizar sua performance. "As únicas afirmações que farei durante o show serão as que tenho feito frequentemente durante minha carreira. Eu acredito em paixão por inclusão. Eu acredito em espírito de igualdade e que o espírito deste país é de compaixão e gentileza. Minha performance irá enfatizar essas filosofias." Mesmo sem que tenha mencionado o presidente, seu desejo por igualdade ficou perfeitamente claro quando ela cantou o hino LGBTQ "Born This Way" para 111.75 milhões de expectadores. Não somente isso, como a escolha de cantar a canção "This Land is your Land" (Esta nação é sua nação), um hino socialista, foi interpretada como uma sutil mensagem para a atual presidência. De fato, touchdown!

5. Ela participou de "RuPaul's Drag Race."

Quando foi anunciado que Gaga estaria no primeiro episódio da 9ª temporada de RuPaul's Drag Race, fãs de todo o mundo ficaram alegres. Ela não só entrou na sala como se fosse outra participante -- usando o pseudônimo Ronnie --como também sentou com as queens no camarim para uma tocante conversa estimulante. Será que ela pode competir na próxima interação de All-Stars? Por favor!

6. Ela vestiu carne

Ah sim, o infame vestido de carne: um dos momentos decisivos da imagem de Gaga no começo da sua carreira. Mesmo que o vestido desenhado por Franc Fernandez viva claramente em nossa memória, frequentemente esquece-se que ela o usou para protestar o 'Don't Ask, Don't Tell', que impedia os membros das forças armadas americanas de serem abertamente gays enquanto serviam ao seu país. Mais cedo naquela noite, Gaga estava acompanhada no tapete branco do VMA por quatro ex-membros do exército dos Estados Unidos, sendo que alguns deles foram dispensados por conta de sua orientação sexual.

7. Ela criou um ambiente seguro:

Durante a bem sucedida "Born This Way Ball Tour", Gaga quis ter a certeza que todos sentissem amor. Pra ter certeza disso, ela construiu o "Born Brave Bus", um espaço para os Little Monsters se reunirem no pré-show e conversarem sobre coisas como a saúde mental e bullying.

8. Ela é a trilha sonora de toda (e qualquer) balada gay:

Você pode ir em qualquer bar gay, em qualquer lugar do mundo, e é garantido que ao menos três músicas de Lady Gaga tocarão com certeza na noite. "Born This Way" pode ter a letra com mais apelo pra comunidade LGBTQ, já "Bad Romance", "Edge of Glory" e "LoveGame" são prazerosas ao público. Mas quando as canções que não foram singles, como "Donatella", tocam e abrem com o: "I am so fab", não há opções a não ser a de dominar a pista de dança, como um "maníaco enloquecido".

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Tradução por Thaís Fernandes e Matheus Braga

Revisão por Kathy Vanessa