Na última sexta-feira (22), aconteceu o lançamento mundial do documentário "Gaga: Five Foot Two", da Lady Gaga.

O documentário vem sendo aclamado desde então pela mídia especializada - ele já acumula uma pontuação de avaliação de 64, por 10 críticas no Metacritic. Nele, nós podemos acompanhar detalhes reveladores da vida da Mother Monster, até então desconhecidos por nós.

Pensando nisto, a revista NME montou uma lista com cinco coisas reveladoras que podemos ver no documentário disponível no Netflix.

Abaixo, confira a tradução:

Lena Dunham o chamou de ‘‘o ato mais revelador de uma rebelião feminina que você irá testemunhar’’. Talvez seja uma hipérbole, mas o novo documentário da Netflix mostra um lado incrivelmente revelador do que é ser uma das maiores estrelas pop do planeta. Pessoal, inspirador e profundamente comovente - não importa se você se considera um Little Monster ou não, ‘Gaga: Five Foot Two’ mergulha profundamente em um dos ícones pop mais falado na última década. Aqui estão algumas coisas que o documentário nos ensinou.

1. Mesmo se você é Lady Gaga, você ainda tem que lutar contra o patriarcado.

Você acha que quando se atinge o nível da fama de Gaga, você ganha um pouco de trégua dos patriarcas te derrubando, mas parece que não. Quer seja através de um término de relacionamento com o ex-noivo, Taylor Kinney, ou o sexismo que ela enfrenta na indústria da música, a Gaga de 30 anos está cheia desse tipo de coisa.

Ela explica: ‘‘Quando produtores - diferentes de Mark - dizem ‘Você não seria nada sem mim’, para mulheres principalmente, esses homens têm tanto poder que eles podem ter as mulheres de uma forma que nenhum outro homem pode. Quando eles quiserem - cocaína, dinheiro, champanhe, as garotas mais lindas que você já viu na vida. Então, eu caminho para o lugar, e oito de dez vezes eu sou colocada naquela categoria, quando não tem nada a ver com o que eu tenho a oferecer. Não é para isso que estou aqui. Eu não sou um recipiente para sua dor’’.

Mark Ronson, que produziu seu álbum mais recente, Joanne, foi uma exceção disso. ‘‘Muitos homens com quem trabalhei, namorei, me fizeram sentir como se eu não fosse boa o suficiente sozinha. Eu não sinto isso com Mark’’.

2. Ela queria que a Madonna tivesse dito na cara dela.

"Se eu tenho um problema com alguém, eu vou falar na cara dela."

Comparações entre Lady Gaga e Madonna têm sido feitas desde que Gaga apareceu em 2008. Madge continuou descrevendo Gaga de forma justa até 2011, quando ela considerou o single ‘Born This Way’ como ‘‘redutivo’’. Em Five Foot Two, Gaga fala sobre Madonna não ter falado isso diretamente à ela: "Me dizer que você pensa que eu sou uma merd através da mídia é o mesmo que um cara me passar um bilhete dizendo ‘Meu amigo te acha bonita'"*.

3. Ela vive com uma dor crônica.

Para aqueles que estão frustados com a remarcação das datas europeias da Joanne World Tour, esse documentário mostra como a estrela lida bravamente por anos com as duras dores causadas pela fibromialgia - uma dor muscular que causa dor em todo o seu corpo - e afeta toda a sua vida diariamente. "Se eu não tivesse essas pessoas pra me ajudarem todos os dias, eu não saberia o que fazer", Gaga diz aos prantos recebendo massagem e fisioterapia para ajudá-la a lidar com essa condição agonizante.

4. Ela quer ter bebês.

...Mas ela não pretende pendurar o chapéu rosa. Várias vezes no documentário, ela fala sobre ter filhos. No momento pessoal, ela é vista em um batismo, assistindo a cerimônia onde o padre molha a cabeça do bebê. Em seguida, ela é vista pedindo para segurar o bebê. Mas os fãs podem relaxar que "Mama Gaga" ainda vai se apresentar por décadas a fio. "Quero fazer isso até ser uma senhora". Ela fez por onde, para ter um merecido descanso.

5. O Super Bowl significou muito pra ela.

Esse documentário detalhou algumas partes da performance lendária de Gaga no show do intervalo do Super Bowl de 2017. Testemunhamos a perseverança, o estresse e o trabalho duro atribuído à esta performance e como isso significou pra ela. "Eu esperei por isso a minha vida inteira. É quase triste, já está tão grande quanto podia." Por agora, temos que esperar e ver.

O documentário já está disponível no Netflix, assista aqui.

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Tradução por Vanessa Braz de Queiroz e Gabriel Lotero.

Revisão por Kathy Vanessa