A National Public Radio (abreviada para NPR, e em português Rádio Pública Nacional) é uma organização de comunicação social, sem fins lucrativos e de titularidade pública do governo dos Estados Unidos. Financiada por iniciativa pública e privada e, especialmente, por doações dos seus ouvintes, serve de sindicador para uma rede de 900 emissoras de rádio públicas no país.

Na manhã desta segunda-feira (30), a NPR, liberou uma lista com as 200 maiores músicas femininas do século 21, com um propósito: "Esta lista é parte de Turning the Tables, um projeto em andamento da NPR Music dedicado a reformular o cânone da música popular de maneiras mais abrangentes e precisas. Este ano, nossa lista, selecionada por um painel de mais de 70 mulheres e escritores não-binários, aborda a história em formação, celebrando artistas cujo trabalho está mudando o sentido do século do que música popular pode ser. As músicas são de artistas cujas principais contribuições musicais surgiram após 1º de janeiro de 2000, e mudaram atitudes, desafiaram categorias e levaram o som para novas direções desde então", diz a NPR.

Na lista em questão, Lady Gaga se faz presente com 2 músicas. Veja o que foi dito sobre cada uma delas:

57. Born This Way

"Born This Way" foi um renascimento para Lady Gaga. Depois de uma carreira inicial focada em fama e moda, a música a revelou como uma estrela pop em uma missão que tinha política, feminismo e justiça social em sua mente. A combinação de uma batida implacável e a entrega vulnerável e, ainda feroz de Gaga, faz você querer gritar enquanto dança - Sim, eu nasci para ser sexualmente livre, amar quem eu quiser amar - e fez um sucesso instantâneo mundial. A música não está isenta de problemas (Gaga talvez deva ter pensado duas vezes antes de usar as palavras "chola" e "orient"), mas continua sendo um hino poderoso, não apenas para a comunidade LGBTQ, mas para qualquer um que já tenha se sentido marginalizado ou incompreendido. — Gemma Watters

29. Bad Romance

Após o sucesso de sua estreia em 2008, The Fame, Lady Gaga teve um brilho incomum sobre ela. Mas em uma paisagem pop, onde Beyoncé, Kesha e Katy Perry serviam como rainhas reinantes do rádio, o brilho estava em grande quantidade e baixa demanda - deixando Gaga sem outra escolha a não ser transformar-se em sacrilégio. Tomando uma página da cartilha de Madonna e enchendo-a com o terror de Alexander McQueen, Gaga renovou a diva em seu EP, The Fame Monster. Seu primeiro single, "Bad Romance", era puro Eurodance macabro com uma amargura industrial, falando da propensão de Gaga para um amor que está condenado desde o início. "Eu sou atraída por romances ruins", ela disse à Vanity Fair em 2010. "Minhas relações com homens heterossexuais são sempre abusivas, sempre tumultuadas, sempre emocionais. Eu não confio em ninguém. Eu tenho essa coisa estranha de que se eu dormir com alguém, eles vão tirar minha criatividade de mim através da minha vagina". O vídeo de cinco minutos segue Gaga enquanto ela é drogada, sequestrada e vendida para mafiosos russos - e fecha com ela queimando o maior lance, até o osso. Quando ela cospe: "I’m a free bitch, baby" e chia pelo sutiã. - Suzy Exposito

Confira a lista completa, clicando aqui.

Imagem: Reprodução / Lady Gaga Updates / NPR

Tradução por Maria Eduarda Seabra

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Revisão por Kathy Vanessa