Desde seu lançamento em maio deste ano, "Chromatica" teve uma incrível recepção do público geral, marcando a volta de Lady Gaga para o estilo musical que a consagrou.

Com as principais listas de fim de ano exaltando os grandes lançamentos de 2020, o álbum mais uma vez foi escolhido para integrar uma nova lista. A revista Fader divulgou na tarde desta terça-feira (15) os "50 melhores álbuns de 2020" escolhidos por editores que compõe sua equipe.

Descrito como "iconoclasta e essencial", a revista deu ao disco a 35ª colocação afirmando que "Chromatica provou que quando se trata do insano, do fútil, do surreal e, acima de tudo, do catártico, ainda não há ninguém que o faça melhor".

Confira o que disse a revista:

35. Lady Gaga, Chromatica

Em algum momento nos últimos anos, Lady Gaga se perdeu. A coragem surreal e sem sentido que tornava sua melhor música tão elétrica de repente desapareceu, substituída por conceitos que ou eram inebriantes demais ou tradicionais demais. A música dela ainda era muito boa - entre Artpop, Joanne e A Star Is Born, você ainda tem ótimas faixas pop, como sempre será o caso quando a matéria-prima é tão forte - mas não era, bem, Gaga.

Isso mudou significativamente com Chromatica, o primeiro álbum sem ser trilha sonora de Gaga desde Joanne, de quatro anos atrás. Não muito longo, não muito conceitual, não muito abrasivo, Chromatica é o álbum Goldilocks de Gaga, o álbum onde todas as partes exageradas de sua música se acomodam em uma posição simplesmente perfeita. Faixas como "Rain On Me" e "Sine From Above" canalizam a escavação do trauma de Joanne sem se esforçar, enquanto um banger como "911" puxa a música de Gaga de volta sob as luzes das baladas sem exumar as bordas irregulares de Artpop. As colaborações também funcionam aqui, pela primeira vez desde que ela fez dueto com Beyoncé, quando: Ariana Grande e Elton John são possivelmente as únicas duas pessoas no mundo que podem se comprometer com uma teatralidade exagerada tanto quanto Gaga, enquanto o BLACKPINK adiciona um toque moderno a um álbum em grande parte devido ao passado. Iconoclasta e essencial, Chromatica provou que quando se trata do insano, do fútil, do surreal e, acima de tudo, do catártico, ainda não há ninguém que o faça melhor. - SD

Você pode conferir a lista completa aqui.


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Tradução por Maria Seabra