Um dos álbuns mais marcantes dessa década é, sem dúvida alguma, o "Born This Way" de Lady Gaga. O disco, que foi lançado em 2011, traz uma forte mensagem de amor e autoaceitação, que reascendeu importantes debates sobre questões sociais, principalmente envolvendo o apoio a causa LGBTQ+.

Depois de ser nomeado pela NME como um dos "100 Melhores Álbuns da Década" e ter a capa do disco incluída na lista da i-D Magazine dos "10 momentos que definiram a música pop nesta década", o álbum "Born This Way" continua sendo lembrado pela mídia especializada nas listas sobre os principais momentos da década.

Desta vez, a Atwood Magazine, uma revista de música digital focada em artistas emergentes e estabelecidos de todo o mundo, incluiu o disco em sua lista na qual elege "Os Melhores Álbuns da Década". De acordo com a publicação, a revista se refere ao álbum como: "ousado, destemido, lindamente criativo – uma adição divertida para a rádio pop na época".

Confira a tradução completa:

"Born This Way" - Lady Gaga

Antes de ela se tornar a extraordinária estrela pop que o mundo conhece como Lady Gaga, Stefani Germanotta estava morando em um pequeno apartamento em Nova Iorque, carregando seu teclado por numerosos degraus de escadas e tentando fazer da música a sua carreira. Cinco álbuns e nove Grammys depois, a influência de Lady Gaga na cultura pop vai além da música. Com um senso ousado e corajoso, opiniões descaradas e pulso forte para defender aqueles que são sub-representados na indústria da música, seria loucura olhar para trás para os últimos dez anos e não reconhecer o impacto enorme e inspirador de Gaga no mundo artístico.

O ano de 2011 viu o lançamento do segundo álbum de estúdio de Lady Gaga, "Born This Way", levar a carreira dela para o pop mainstream. O álbum era ousado, destemido, lindamente criativo – uma adição divertida para a rádio pop na época. Vários singles atingiram o topo dos charts como, "The Edge Of Glory", "Yoü and I" e "Judas", mas foi o primeiro single do álbum, "Born This Way", que ganhou os corações e mentes dos fãs e críticos de Gaga.

"Don’t hide yourself in regret

Just love yourself, and you’re set

I’m on the right track, baby

I was Born This Way"

Com letras que exploravam religião, sexualidade, feminismo, vulnerabilidade e independência, "Born This Way", se tornou muito maior do que apenas o próximo grande hit pop. Rapidamente se tornou um hino para as minorias, a comunidade LGBTQ+, e qualquer um que já se sentiu excluído, negligenciado ou marginalizado por alguém. O próprio album explorou sonicamente o dance-pop. Gaga nomeou Whitney Houston e Bruce Springsteen como duas das suas maiores influências para o álbum.

Não há dúvida do que o que Lady Gaga fez com "Born This Way" foi colocar o alfinete dela no mapa dos anos 2000. Ao longo de uma década, sempre teve Lady Gaga, e sempre haverá. "Born This Way" prova que mesmo apenas com um ano dentro desta década, Lady Gaga era a artista que o circuito pop precisava ver – alguém para moldar novamente a cultura, redefinir valores e dizer 'não' para a conformidade – tudo o que faz não só ela, mas suas composições e sua música memoráveis ao longo dos dez anos. – Erica Garcia

Confira a publicação original.

Tradução por Vanessa Braz de Queiroz

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