Na última terça-feira, dia 09, um nova entrevista foi concedida por Mark Kanemura, ex-dançarino de Lady Gaga, ao site PRIDE, que fala sobre cultura pop queer e entretenimento.

Na entrevista concedida pelo profissional, Kanemura falou sobre sua exposição na internet com seus vídeos divertidos, explicando como e porque eles começaram.

Em dado momento, Mark foi perguntado sobre as primeiras músicas que gostaria de dançar em um clube, citando "Rain On Me" e o álbum "Chromatica" no geral. Além disso, o dançarino também foi questionado sobre a sua memória favorita enquanto esteve trabalhando com Lady Gaga.

Leia o trecho da entrevista traduzido:

Existem todas essas músicas que foram lançadas em 2020 que nunca pudemos dançar. Escolha três músicas que você está louco para dançar quando pudermos voltar a frequentar clubes novamente.

Honestamente, me jogue em uma balada e coloque "Rain On Me" em repetição por cinco horas e eu ficarei satisfeito. Isso é tudo que eu quero para ser sincero. Eu ficaria tão feliz. Quer dizer, isso é basicamente o que eu faço em casa de qualquer maneira.

Tem muita música boa. Eu sinto que poderia ouvir o "Chromatica" inteiro em uma balada e ser feliz. O álbum da Kylie Minogue foi tão divertido. Eu fiquei apaixonado. Há também uma música do House Gospel Choir que descobri recentemente, chamada "Most Precious Love" e se eu ouvisse isso em uma balada... ficaria tão animado, você tem que dar uma olhada.

Qual é a sua memória favorita se apresentando com Lady Gaga?

Essa é uma pergunta difícil. Eu penso na vez em que eles tocaram "Born This Way" para nós pela primeira vez. Foi uma experiência muito emocionante. Só pensando na jornada que eu fiz, mas também em como os fãs dela puderam ouvir e receber essa música. Eu estava tipo: "Uau, isso vai ser muito, muito poderoso". A letra, obviamente a batida e tudo, mas era a letra para mim que era tipo: "Uau". Lembro exatamente onde estávamos ouvindo pela primeira vez e achando que era realmente mágico.

"Telephone" sempre me toca. Eu absolutamente amo essa música. Essa foi uma memória incrível também, gravar aquele vídeo e estar imprensado entre Gaga e Beyoncé e aquela última sequência de break dance. Isso é definitivamente um destaque.

Sim, posso imaginar.

Foi muito, muito surreal. Quando criança, minhas irmãs mais velhas me mostravam videoclipes de Janet, Madonna e Paula. Os videoclipes eram algo que eu sabia desde muito cedo que queria fazer. Poder vir para Los Angeles e fazer essas coisas, dessa maneira, foi tão real para mim. Eu senti, no que diz respeito a memória, isso se destacando em mim. O que mais?

Esses são bem grandes.

Teve essa performance de "The Edge of Glory" que fizemos para o American Idol onde Gaga e eu estávamos dançando sobre uma pequena plataforma quadrada suspensa no ar... Eu acho que era de 6 metros ou mais. No final nos jogávamos em um buraco. Essa é uma lembrança muito divertida e assustadora para mim só porque era emocionante. Foi assustador. Foi emocionante. Eu amo essa.

E também dançar para seus fãs foi muito, muito, muito, muito especial. Essa é definitivamente uma memória que vou guardar com carinho e pela qual sou muito grato. Há algo realmente especial em ser capaz de se apresentar com uma artista que fornece um espaço para as pessoas se mostrarem de uma forma tão autêntica. E você tem essas crianças, adolescentes e adultos que estão vindo aos nossos shows tão animados e basicamente encontrando sua família escolhida de alguma forma. E eles estão vindo bem vestidos. Eles estão chorando, eles estão apenas vivenciando, eles estão neste espaço de completa felicidade, aceitação e celebração. Isso foi muito especial, ser capaz de olhar em seus olhos e ver essa energia, essa luz e essa vida.

Assista ao vídeo completo da entrevista:

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Fonte

Tradução por Vinicius Romadel

Revisão por Daniel Alberico