Na noite de ontem (21), Lady Gaga se apresentou com a Joanne World Tour em St. Paul, nos Estados Unidos, e foi bastante elogiada em review do site Twin Cities.

Confira a tradução:

Lady Gaga amplia sua performance do Super Bowl para um show extremamente magnífico

No outono passado, parecia que Lady Gaga estava com problemas. Ela foi para o rock suave estilo anos 70 e também para o pop country moderno em seu quinto álbum "Joanne", que ganhou uma calorosa recepção de seus fãs, mas não fez muito impacto além disso.

Em seguida, ela foi a atração principal do Super Bowl e transformou uma performance magnífica que quase corresponde ao que Prince apresentou há uma década naquele mesmo palco. Sua maravilhosa balada no piano "Million Reasons" disparou para o n.° 4 nas paradas e sua turnê "Joanne" esgotou os ingressos em todo o país.

Na noite de segunda-feira, a mulher nascida Stefani Germanotta encheu a arena Xcel Energy Center em St. Paul com cerca de 17 mil fãs, que lotaram a pista e até compraram assentos com vista obstruída atrás do enorme palco. E ela entregou o que acabou por ser uma versão superdimensionada de seu show do Super Bowl - um espetáculo grande, barulhento, acolhedor e divertido.

Ainda mais impressionante foi a capacidade de Gaga de transformar as faixas não muito conhecidas de "Joanne” em hinos prontos para arena. Ela abriu o show com duas músicas novas, "Diamond Heart" e a estridente "A-YO", uma fatia sexy do pop de Nashville que soa como um hit de Shania Twain que estava há muito tempo perdido (da melhor maneira possível).

Durante a primeira hora do show, ela alternou entre os primeiros hits ("Poker Face", "LoveGame", "Telephone") e outros mais recentes ("Perfect Illusion", "John Wayne") e também um hino profundo para os fiéis ("Scheiße"). Ela manteve o nível de energia em 10, enquanto segurou um teclado para "Just Dance" e levou ao piano "Come to Mama", uma música pop-retrô que parece algo que Paul McCartney teria escrito no final dos anos 60.

Gaga colocou tudo o que tinha em cada música, enquanto sua banda ao vivo aumentava os arranjos, transformando as faixas de meio tempo como "Alejandro" para os monstrinhos. E sua voz nunca soou tão forte e poderosa no palco.

Uma série de três telões dominaram a multidão e, eventualmente, se abriram para revelar uma série de plataformas do show que permitiram que Gaga e seus dançarinos se movessem para os três palcos satélites, dando a todas as partes da arena a chance de olhar para ela. O terceiro palco tinha um piano que ela usou para uma interpretação individual de "The Edge of Glory", sua primeira música verdadeiramente lenta da noite.

A partir daí, ela cantou "Born This Way" e "Paparazzi", assim como a faixa-título de "Joanne" e "Angel Down". Ao tocar as duas últimas baladas, ela falou longamente sobre sua família e os problemas de seu passado sem que parecesse ensaiado ou condescendente sobre isso.

O show do Super Bowl de Lady Gaga serviu como botão de reinicialização para sua carreira. Ela tirou o máximo proveito disso e na segunda-feira à noite mostrou que ela dobrou seus pontos fortes como artista e performer, além de provar sua voz e sua habilidade para criar um entretenimento grande e inclusivo. Vai ser difícil superar esta turnê, mas ela parece aceitar o desafio.

Tradução por Hugo Queiroz e Vanessa Braz de Queiroz

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Revisão por Vinícius de Souza