Na madrugada desta sexta-feira (25), horário de Brasília, foi liberada oficialmente a nova música de Lady Gaga, "Disease".
A faixa inicia seu próximo trabalho de estúdio, até então conhecido como LG7, com previsão para fevereiro de 2025.
Após o lançamento do single, sites especializados divulgaram suas opiniões sobre a música.
Confira:
CLASH MUSIC Lascivo, provocante e industrial, ‘Disease’ une corpo e máquina da maneira mais harmoniosa desde a época de ouro de Fritz Lang. [...] Com suspiros pesados, gritos intensos e orgulho, ‘Disease’ eleva a eletrônica de sua era Chromatica e constrói uma arquitetura brutalista ao redor dela. Em alguns momentos, é de um negro profundo, eletrizante pelo bizarro, pelo distante, pelo incompatível. Mas também é uma música pop marcante – em certos trechos, a objetividade tem uma energia quase punk, enquanto o refrão arrebatador está entre os melhores de LG. [...] ‘Disease’ é a nova variante de sua contaminação. Ao se reconectar com suas raízes, Lady Gaga parece ter encontrado uma renovação no pop, em meio a uma paisagem mecanizada, alimentada pela tecnologia. Enxergando além da aridez cultural de um mundo pandêmico de pop, ela pode ser a cura caótica.
Nota: 9/10.
The Independent O novo single de Lady Gaga, "Disease", é uma dose potente de pop sombrio e obscuro.
“Disease” não tem tais reservas. Esta é a primeira amostra do próximo sétimo álbum de Gaga e, se serve de indicação, o prognóstico parece excelente. Ironicamente, soa como algo que Gaga poderia ter escrito enquanto filmava _Folie à Deux: sob o tilintar de correntes e estalos de eletricidade, pulsa um coração distorcido e fantástico. Há ecos de “Freeek!” de George Michael na linha de sintetizador pulsante e na forma como ela rosna e grunhe com um abandono delicioso. É maximalismo ao extremo e o mais recente sinal de que a temperatura da cultura pop está subindo (pense Brat, pense Rivals). Que se dane a contenção; queremos excesso, e muito dele.
Com seu típico toque dramático, ela reduz tudo no refrão final, com notas desoladas de piano e seu falsete diáfano, antes de outro grunhido e um último e arrebatador clímax. “Disease” é como um desfibrilador no peito, nos tirando do torpor com um choque. Bem-vinda de volta, Mother Monster.
Nota 4/5
Slant Magazine As letras da música se apoiam fortemente em clichês, ecoando temas semelhantes aos de “Bad Romance” e “The Cure”: “Grite por mim, baby/Como se fosse morrer/Veneno por dentro/Eu poderia ser seu antídoto esta noite.” Como em “Teeth” e “Born This Way,” no entanto, a produção sombria e intensa da faixa é satisfatória o suficiente para sustentar até mesmo uma linha como “Posso sentir o cheiro da sua doença.”
"O novo single de Lady Gaga é um retorno ao seu auge criativo e comercial. A faixa é impulsionada por uma batida industrial pesada e uma linha de baixo suave com peso suficiente para apoiar a performance grandiosa de Gaga. A produção profunda da pista se mostra satisfatória o suficiente para resistir ao tempo."
Consequence Disease traz à mente algumas marcas registradas clássicas de Lady Gaga, incluindo um refrão cativante e uma letra pop inteligente. [...] Sob sua voz, a batida de tempo médio pulsa com sintetizadores e samples, enquanto um kick marcante mantém o arranjo avançando em direção a uma cura contagiante, carregada de graves, para o que quer que precise ser sanado.
Times Entertainment (Índia) Na música "Disease", Lady Gaga demonstrou sua habilidade de transformar temas sombrios em sons fantásticos, e o resultado é uma faixa que soa assombrosa e, ao mesmo tempo, eletrizante. Ela deixa os fãs ansiosos pelo que o álbum completo trará, especialmente se o som permanecer sombrio e dramático. A capacidade de Gaga de misturar horror com música pop adiciona mais uma dimensão emocionante a uma carreira já extraordinária.
Vulture “A eletrizante e sombria "Disease" é um retorno à Gaga de outrora: tem o ritmo pulsante de "Bloody Mary"; a sílaba “ah” é usada em destaque, assim como em faixas como “Government Hooker”; e a frase “Lay you down like one, two, three, eyes roll back in ecstasy” traz aquela gloriosa e memorável “bobagem” que define o melhor de seu trabalho, desde “Poker Face” até “G.U.Y.”. Ainda assim, isso é apenas a ponta do iceberg do nonsense para uma mulher que já inventou línguas inteiras em músicas pop anteriores. Há muito mais por vir nesta era de Gaga (nem temos ainda o videoclipe para essa faixa), mas, se há algo que especificamente esperamos, é um aprofundamento nesse senso de “sério e bobo”. O nome dela é Lady Gaga. É isso que ela faz.
The Guardian Mas não é preciso ir tão longe para imaginar que “Disease” poderia facilmente estar no álbum de estreia de Gaga, “The Fame”. A faixa traz sintetizadores distorcidos e vibrantes tocando acordes menores sombrios; uma batida intensa, um tanto industrial, no estilo “four-to-the-floor”; vocais firmes e imperiosos, no estilo de “Poker Face” ou “The Cure”; e letras que, se não se assemelham muito ao trabalho dos poetas metafísicos, definitivamente têm um tom um pouco dominador: “Screaming for me baby, like you’re gonna die.
Nota: 4/5
The Standard UK O amor é uma assombração no novo single de Lady Gaga, “Disease”. Mas não é de um jeito nostálgico ou melancólico; é uma doença de toque sobrenatural, que faria você chamar um padre, e não um médico. É um retorno total às suas raízes pop, com uma pegada gótica intensa, perfeita para a temporada de Halloween.
Nota: 5/5
The Rolling Stone A nova música de Lady Gaga, “Disease”, finalmente chegou em toda a sua glória pop maximalista.
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