Lady Gaga surpreendeu os fãs nesta segunda-feira (9) com uma entrevista exclusiva concedida para a renomada revista Rolling Stone.

Durante o bate-papo, a Monster Monster falou sobre o conceito do novo álbum de estúdio, popularmente conhecido como "LG7". A multi-artista explicou que o caos é a ideia central deste projeto.

"Pareceu uma porta de entrada para o caos do álbum, que é meio que um exercício de caos - diferentes lados de quem eu sou como pessoa. Para mim, há uma espécie de caos em todas as formas de tentar nos analisar. 'Disease' é o começo disso, e começou com essa vozinha no meu ombro dizendo 'não há mais lágrimas para chorar, eu te ouvi implorando pela vida', e aquela sensação desconfortável que às vezes podemos ter quando a voz na nossa cabeça não é agradável.", destacou a artista.

De acordo com Gaga, "Disease" é o "ponto de partida perfeito" para introdução do conceito do novo disco.

"Eu componho muitas músicas quando estou criando um álbum. E nem todas entram no álbum. Algumas músicas passam por todo o processo de composição. Outras não. Às vezes, a produção toma forma depois que a música é escrita. Outras vezes, a produção vem primeiro e serve de inspiração para a música. No caso de 'Disease', a energia da música parecia um ponto de partida perfeito para o álbum. É como mergulhar de cabeça numa piscina gelada, do ponto de vista lírico. E pode ser sobre você ou sobre alguém que você ama.", disse Gaga.

Ainda segundo a artista, "Disease" é uma música emblemática do espírito do resto do álbum que oscila entre momentos e sons bonitos e delicados até uma sobrecarga sensorial mais extrema.

"['Disease'] não é a única música no álbum que é assim... tem uma em particular, a qual estou muito animada para os fãs ouvirem. Foi a primeira música que escrevemos para esse álbum, e é tipo: batidas fortes, aquelas grandes vocalizações ao estilo Queen e umas guitarras de Bowie. Acho que, de certa forma, isso é meio eu."

Para Gaga, o novo disco traduz uma jornada de caos.

"Há momentos em que estamos, sonoramente, apenas tentando empurrar o som ao máximo possível. Há outros momentos em que tudo é sobre amor, e é super sonhador. Isso, para mim, é o verdadeiro caos. Há momentos em que é difícil ver a luz, mas acho que às vezes o que torna o caos interior mais difícil é quando você consegue, de vez em quando, ter um vislumbre do sol, porque você pensa. 'Cara, eu gostaria que o sol brilhasse o tempo todo', e aí ele te lembra do que você está perdendo. Então, o álbum tem tudo isso. É como uma experiência completa."

Ainda durante a entrevista, Lady Gaga revelou um presente especial que ganhou de Michael Polansky, seu noivo, no Dia dos Namorados: um estúdio em casa.

"Ele disse: 'Tenho uma surpresa para você', e transformou o escritório dele em um estúdio de música. Achei super romântico", disse.

Gaga ainda cantou como foi o trabalho criativo ao lado de Michael Polansky.

"Trabalhar com Michael é super, super interessante porque ele me conhece tão bem. Quando estávamos trabalhando em 'Disease', eu estava tentando encontrar o caminho através das primeiras letras que tínhamos escrito no estúdio, 'Eu poderia ser o médico. Eu posso curar sua doença.' Ele disse, 'Sabe, tem uma forma de você dizer isso', [deveria ser] 'Traga-me seu desejo, eu posso curar a sua doença', porque a coisa que você está pedindo é para consertarem você, para consertarem a aflição parecida com vício que você tem por essa pessoa. Isso é algo super íntimo que alguém talvez não pense ou sinta ao trabalhar comigo, a menos que realmente me conheça."

Estão preparados para o "LG7"?

A tradução completa da entrevista será divulgada em breve.

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