Acima dela, só ela!

Lady Gaga realizou, na noite desta sexta-feira (11), um dos shows mais memoráveis do festival Coachella.

Na edição deste ano, a cantora foi a headliner do primeiro dia do evento e fez um dos shows mais marcantes da história do festival.

Lady Gaga usou todo seu poder artístico e montou um espetáculo histórico ao criar, no meio do deserto, uma casa de ópera que remete ao interior da Ópera Garnier, em Paris.

A grandiosidade do evento rendeu diversos elogios da mídia internacional especializada, que enfatizaram o poder de Lady Gaga na indústria musical, como uma artista incomparável, e destacaram este como um dos momentos mais históricos do Coachella.

Confira:

The Guardian

Gaga, mais do que qualquer outra estrela pop contemporânea, abordou o pop como transfiguração — a performance ao vivo como uma caçada: o olhar penetrante, a fome transparente e o foco aniquilador de um predador no topo da cadeia. E com o 'Gagachella', como seus fãs já apelidaram esse verdadeiro manifesto em forma de show, ela parte para o ataque. Desde o momento em que apareceu com um figurino de rainha insana, no topo de uma enorme saia em formato de cúpula que se abriu revelando uma prisão em forma de gaiola de pássaro com dançarinos dentro, já se sabia que a visão estava prestes a se concretizar. A apresentação de quase duas horas, cobrindo 22 músicas de seu repertório dance pop, entra para o panteão dos shows históricos de headliners do Coachella, ao lado do adiado 'Homecoming' de Beyoncé — uma visão plenamente realizada de uma mestra do pop, um testemunho de anos de experiência conquistada no mais alto nível e uma festa dançante com produção e entrega em um patamar acima de seus pares.

"MAYHEM" é, facilmente, o melhor álbum de Gaga desde ARTPOP — ao mesmo tempo um retorno à forma e um estudo árduo sobre personas em conflito contidas em um só eu, música pop com dentes afiados e desejo bestial. Sempre visionária e literal, ela transforma sua luta interna em uma batalha judicial entre uma rainha dominadora vestida de preto e uma inocente de branco, com trocas completas de peruca — do corte chanel preto aos cachos loiros — que exigem transições longas e pulsantes, nas quais ela dedica atenção total ao seu exército de dançarinos e, para ser justa, aos instrumentistas de metal.

A voz de Gaga, lapidada com o tempo, estava mais ágil e luminosa do que nunca e, embora não tenha perdido uma única nota, a performance foi tanto um feito de atuação quanto de canto — Gaga possuída, altiva, caçada, estrangulada, indicada ao Oscar. Suas performances frequentemente carregam a sensação de uma aposta de vida ou morte; até mesmo uma faixa com a batida sinuosa e envolvente como 'Killah' ganha a encarnação de uma febre demoníaca, acompanhada do produtor francês Gesaffelstein sepultado em preto, o fantasma encharcado de óleo da ópera retorcida de Gaga.

Billboard

Intitulado 'The Art Of Personal Chaos' (A Arte do Caos Pessoal), o show de duas horas pode ter sido disfarçado de show, mas o que aconteceu foi nada menos que um comentário cuidadosamente elaborado sobre fama e performance – e o custo de manter ambas

E para uma artista como Lady Gaga, ‘mayhem’ é um conceito rico em inspiração. Parece que ela estava tão inspirada, de fato, que a única maneira de organizar e apresentar claramente suas ideias foi através de cinco atos distintos, incluindo um final antecipado - mas todos perfeitamente entrelaçados graças à coreografia impressionante e desafiadora de Parris Goebel. E, claro, o catálogo de Gaga.

A maneira como Gaga reimaginou ou talvez recontextualizou alguns de seus sucessos mais antigos fez com que eles se sentissem impressionantemente novos e forçou os fãs a reexaminar a ideia de fama - enquanto destacavam o gênio de Gaga.

Toda a apresentação parecia uma entidade viva e respiratória — em grande parte porque Gaga usava um microfone, que capturava cada respiração controlada que ela tinha. Mas também por causa do enredo, que em seus cinco atos revisitou várias Lady Gagas do passado - todas as quais, como o show provou, ainda estão muito vivas em Gaga, apesar de estarem dormentes. Ou, no caso desta performance, apesar de ter sido deixado para morrer.

Esta noite, ela apresentou uma visão comovente e envolvente sobre o que significa ser uma superestrela – e fez isso enquanto consolidava ainda mais seu próprio papel como uma das maiores.

Consequence

A apresentação de Lady Gaga no Coachella ficará para a história. Ao longo de seu set, Gaga encenou uma das exibições mais impressionantes de música pop dos 25 anos de história do festival.

Como grande parte de seu trabalho atual, o nível de detalhe e a execução impressionante demonstraram que Lady Gaga é uma artista incomparável.

Variety

Lady Gaga se supera com um espetáculo no Coachella que é igualmente excêntrico e emocionante. [...] Você precisava fazer anotações para acompanhar pelo menos metade dos cenários visuais vividamente malucos que ela reuniu em uma performance de 110 minutos.

Rolling Stone

A narrativa de Gaga — com direção criativa de Parris Goebel — foi transformadora e um espetáculo que consolidou seu status como um ícone pop único.

El País

Lady Gaga mata, enterra e ressuscita a Lady Gaga do passado em seu show espetacular no festival Coachella.

Vogue França

Todos que já viram Lady Gaga ao vivo sabem: a estrela do pop domina a arte da performance como ninguém. Sua última passagem pela França, com o Chromatica Ball no Stade de France em 2022, serviu como um lembrete para quem por acaso tivesse esquecido. Coreografias, pirotecnia, vocais… A americana é daquelas artistas que acumulam talentos, ao ponto de conquistar o respeito dos próprios colegas de profissão.

Sabendo disso, seu show como atração principal do festival Coachella, nesta sexta-feira, 11 de abril de 2025, poderia parecer previsível. Mas não foi nada disso. Em pouco menos de duas horas, Lady Gaga conseguiu hipnotizar seu público com uma destreza impressionante, navegando com facilidade por sua discografia (com uma atenção especial aos primeiros sucessos, como “Bad Romance”) e apresentando cenários de execução quase perfeita — graças à direção artística de Parris Goebel (responsável, entre outras coisas, pelas coreografias eletrizantes do Vogue World: Paris).

LA Times

[...] O que se destacou, mesmo nos momentos mais elaborados do show, foi a energia que Gaga ainda sente ao se apresentar diante de uma plateia — uma afirmação majestosa de seu poder como estrela, sim, mas também um reconhecimento comovente de que ela precisa do público para que tudo isso faça sentido. Ela cantou ao vivo durante toda a apresentação, com vocais potentes e cheios de garra; entre as músicas, não tentou esconder a respiração ofegante que se ouvia através do microfone de cabeça. Encerrando o set principal (antes do bis bem-vindo — ainda que inevitável — de “Bad Romance”), Gaga apresentou uma nova e intensa canção, “Vanish Into You”, durante a qual desceu do palco para tocar as mãos dos fãs espremidos contra a grade de proteção.

Grammy

O primeiro final de semana do Coachella Valley Music and Arts Festival já ficou para a história — e deve ser lembrado como um dos mais impressionantes nos 24 anos do evento. Especialmente por conta da apresentação alucinante de Lady Gaga na sexta-feira, uma verdadeira candidata ao título de melhor de todos os tempos (mais sobre isso abaixo).

Dada a reputação de Lady Gaga por shows elaborados, havia uma grande expectativa de que sua apresentação como headliner na sexta-feira deixaria o público do Coachella maravilhado — mas o que se viu superou qualquer expectativa.

Foi uma verdadeira aula de execução em produção e entretenimento ao vivo, sem jamais comprometer a integridade artística da estrela visionária do pop. O espetáculo de duas horas foi, sem dúvida, um dos melhores já vistos no Coachella, à altura da performance lendária de Beyoncé em 2018

The Hollywood Reporter

O show principal de Lady Gaga na noite de sexta-feira foi, de imediato, um dos mais memoráveis de todos os tempos: a Mother Monster criou uma verdadeira casa de ópera no meio do deserto, repleta de seus próprios demônios internos e uma coreografia de tirar o fôlego — que utilizava não apenas o palco principal, mas praticamente cada centímetro da passarela e do palco secundário também. Foi uma apresentação para a história.

E você, Little Monster, o que achou desse momento histórico? Conta pra gente!