À meia-noite do dia 9 de setembro (horário de Brasília), Lady Gaga lançou a canção Perfect Illusion, que abre os trabalhos de seu mais novo disco, ainda sem título divulgado. Como sempre é esperado, os sites de músicas mais importantes credenciados ao Metacritic começaram a opinar sobre a música, publicando artigos que a nossa equipe já traduziu. Confira:

Independent:

"Prepare-se para reacender seu bad romance com Lady Gaga. A multi-ganhadora de Grammys finalmente fez seu tão esperado retorno e lançou a nova música Perfect Illusion.

O mais recente single de Gaga é o primeiro do ainda sem nome futuro álbum e parece mais rock do que músicas como Just Dance e Poker Face, com corajoso estilo de Springsteen nos versos. Seus vocais são poderosos como sempre, demonstrados por um refrão disco-pop de bater os punhos da mesa sobre ser deixado para baixo no amor.

Perfect Illusion é tão chiclete e com certeza se provará uma música de balada, embora tenha falhado em causar um 'soco emocional' convincente."

The Telegraph:

"A música deleita-me a escrever que este é um retorno à era Just Dance de Gaga: uma fatia simples de música pop, contagiosamente cativante de pista de dança lotada e euforia nos estádios. O que gradualmente aconteceu desde 2008 é que Gaga tem permitido sua voz de teatro manifestar-se. Perfect Illusion tem um timbre rico, uma força da emoção que foi previamente ofuscada em faixas como Applause — seu último grande single — pela produção. Seus vocais insinuam a marca registrada de Gaga como 'a estranha' mas, principalmente, eles apenas mostram o que muitas pessoas não percebem: que ela é uma excelente cantora.

Perfect Illusion não faz bagunça com mensagens complexas ou introspecções mirabolantes; é apenas uma canção sobre perceber que você não está apaixonado por alguém. Dessa forma, este é um clássico da Gaga, que sempre brincou com assuntos do coração e os pintou de novo — ouso dizer que o videoclipe vai dar mais detalhes sobre como ela lida com isso. Mas, por ora, a canção se sairá bem: é uma alegria ter Gaga — e apenas Gaga — de volta."

Idolator:

"O recente lançamento da Mother Monster é mais Born This Way do que ARTPOP com sua paleta de som escura e suja. Não que isso seja um infortúnio. Como o co-produtor Bloodpop disse à Rolling Stone, '[é] uma grande canção de rock que faz você querer dançar.' Ou balançar a cabeça, no mínimo. É certamente uma partida do dance-pop de seus primeiros álbuns, mas os little monsters não são nada além de apoiadores das aventuras sonoras de sua rainha."

Nzherald:

"Co-escrita com o hitmaker de Uptown Funk , Mark Ronson, BloodPop e o vocalista da banda australiana Tame Impala, Kevin Parker, a faixa é um caso de confronto pop-rock, com um pouco menos do brilho electro-pop que temos esperado de seu trabalho anterior. Pense em The Killers encontrando Kylie [Minogue].

Digital Spy:

"Perfect Illusion é, no entanto, uma combinação das três eras da Gaga que já vimos antes. Na sua essência, é uma simples canção pop, com letra sobre ser enganado por seu próprio coração: você pensou que estava apaixonado, mas na verdade é tudo uma ilusão e, francamente, você precisa acordar. É tão simples como eles veem. Isso remonta ao início da Gaga, onde faixas como Just Dance e Poker Face cuidadosamente embalam suas ideias.

Quanto à mistura de guitarra e sintetizadores, é difícil não se lembrar do subestimado single Marry The Night da era Born This Way. A batida acrescentada apoia toda a produção como a qual ela criou em 2011, no auge de sua dominação global.

'E quanto a ARTPOP? nós ouvimos você dizer — com alguma trepidação. Bem, essa era vem através da entrega vocal de Gaga e a forma como ela liga os versos com o refrão de uma forma um pouco excêntrica.

Isso é uma explosão de Lady Gaga que foi revelada em som e imagem. O refrão disco-rock praticamente te acerta no volume máximo nos primeiros 30 segundos, mas em comparação com seus últimos lançamentos ela não se sente excessivamente confusa. Tem uma melodia decente, e uma afluência digna de estádio, que ecoa como Bruce Springsteen.

Elton John sugeriu que Gaga tivesse que voltar ao básico depois de ARTPOP, e ela tem obviamente tomado o seu conselho. Esta não é a exagerada, esmagadora de ouvidos e por muitas vezes, uma arrogância confusa de suas encarnações mais recentes, com suas referências ao Jeff Koons, vômitos no palco e o esquecido app para iPad. Perfect Illsuion é a Gaga apertando as mãos com seu jeito de compor novamente — e ela soa muito melhor assim."

The Verge:

"Depois do desapontamento do álbum conceitual de 2013 ARTPOP e da recalibração do álbum de 2014 Cheek to Cheek com Tony Bennett, Lady Gaga parece estar de volta ao trabalho. Seu novo single, Perfect Illusion, é sua segunda nova música desde 2014 - a primeira sendo a nomeada para o Academy Award, Til it Happens to You, da trilha sonora de The Hunting Ground.

A música faz lembrar a Gaga de Bad Romance, mas com um extra shot de adrenalina de rock de grandes estádios e alguns sintetizadores dos anos 80 meio esquisitos e brilhantes. Tem definitivamente algo especial em sua voz, e uma rigidez que está de volta em seu arsenal desde Fame Monster, de 2009.

Em uma entrevista com BBC Music, Gaga disse que escreveu a música em uma máquina de escrever e que ela é um comentário sobre mídias sociais: 'Como navegamos pela mídia social? Como olhamos para essas imagens que sabemos que são alteradas e editadas, e deciframos o que é realidade e o que é uma ilusão perfeita?' De qualquer jeito, Gaga está de volta e é ótimo tê-la de volta!"

Billboard:

"Imagine Lady Gaga, com uma melodia alta na cabeça, sentada atrás de uma máquina de datilografia apertando todas as teclas: você chegará exatamente ao charmoso cenário que ajudou a icônica cantora pop a dar a luz ao seu novo single, Perfect Illusion. A canção marca o retorno de Gaga, pelo menos quando se fala em música pop, servindo como primeiro single do quinto álbum de estúdio da cantora. Perfect Illusion conta com vocais não tratados, naturais, ajudando a trazer a autenticidade de volta para sua música, enquanto a sua letra também clama por um movimento #SemFiltro. 'Eu acredito que muitos de nós se perguntam: 'por que existem tantas coisas falsas ao nosso redor?', disse Gaga ao explicar o conceito da canção que critica a cultura de hoje em dia e as regras impostas pela internet. 'Como nós navegamos pelas redes sociais? Como que olhamos para essas fotos que sabemos que são alteradas e editadas, e conseguimos diferenciar o que é real e o que é uma perfeita ilusão?' O aclamado produtor Mark Ronson recrutou diversos músicos para ajudar a construir a canção, como Josh Homme do Queens Of The Stone Age ajudando na guitarra, Kevin Parker do Tame Impala e BloodPop também, cada um com seu talento. Com toda essa pegada disco-rock, vocais corajosos, não há como negar que a Mother Monster está de volta, destinada a reinar suprema."

Entertainment Weekly:

'Tentando manter o controle / A pressão começa a fazer efeito', Lady Gaga canta em seu novo single, Perfect Illusion. Ela está falando sobre um romance que deu errado — 'Não era amor, era uma ilusão perfeita', diz no refrão — mas você deve estar se perguntando se essas palavras também descrevem sua mentalidade para seu quinto álbum. Depois do polarizador ARTPOP em 2013 e uma subsequente volta com Tony Bennett no jazz, poderia Gaga reclamar a coroa do dance-pop que ela ganhou com clássicos modernos como The Fame Monster?

Essa pode ser a pergunta que está na cabeça de todos, mas não parece que está na de Gaga. De vez, ela evitou sintetizadores e batidas de clube para um aerodinâmico banger de rock and roll feito com um time improvável de Mark Ronson, BloodPop e Kevin Parker.

Os quatro deles não desperdiçaram tempo para chegar à parte boa. Leva somente 30 segundos para vir o refrão, que em seu papel traz boas notícias — Gaga escreveu algumas músicas realmente épicas nos anos recentes, de hits como Bad Romance e Born This Way a baladas como Speechless. Aqui, no entanto, a cantora de “Poker Face” mostra suas cartas muito cedo. O rápido e repetitivo refrão não consegue o decolar desejado, construindo o caminho para um clímax que não chega; mesmo com uma mudança de tom perto do final, a música alcança seu pico como se estivesse começando.

Ainda assim, temos muito a celebrar do campo de produção (com sua animadora lista de colaboradores). A voz de Gaga, que é tão poderosa e teatral como sempre enquanto ela detalha um relacionamento muito bom para ser verdade: “Como se estivesse louca de anfetamina / Talvez você seja só um sonho / É isso que significa despedaçar.” Então talvez ela não tenha arrasado no seu single de retorno — mas ainda é maravilhoso tê-la de volta.

Los Angeles Time:

"Não vamos nos importar com Poker Face aqui. O novo single da Lady Gaga? É. Incrível.

Lançado na noite de quinta-feira, Perfect Illusion é uma canção dançante, disco-rock, com uma batida robótica matadora, um pouco de guitarra punk e uma mudança de tom incrível. A canção tem uma melodia que entranha em seu cérebro antes da marca de 2 minutos.

E assim como todas as melhores músicas pop, você não pode decidir se é triste ou feliz, paranoico ou estático; o tom te eleva às alturas ao mesmo tempo que passa por cima de você. Uma explosão de serotonina.

'Eu não preciso de olhos para ver / Eu senti você me tocar,' Lady Gaga canta. 'Chapada como anfetamina / Talvez você seja apenas um sonho.'

Vá em frente, pare por um minuto — é o bastante para processar.

Perfect Illusion, a primeira prévia de um álbum que a cantora diz estar quase completo, com certeza vai surpreender muita gente.

Se você não tem prestado muita atenção em Gaga desde a sua colaboração com Tony Bennett em 2014 — um passo inteligente após o fracasso comercial de seu álbum ARTPOP, de 2013 — você irá se perguntar onde ela encontrou a energia para criar uma canção tão viva assim.

Mas os sinais do renovação vinham sendo aparentes para os que a acompanham de perto.

Na cerimônia do Oscar em fevereiro, ela entregou uma apresentação poderosa de sua canção Til It Happens To You que fez lembrar a autenticidade genuína de seus trabalhos anteriores. Algumas semanas depois, ela nos proporcionou uma incrível performance de La Vie En Rose em um evento beneficente na casa do bilionário Ron Burkle.

Essas performances sugeriram que Gaga havia descoberto o seu poder mágico após um período sem inspiração — uma ideia que já fica clara nas primeiras frases de Perfect Illusion.

'Tentando manter o controle', Gaga canta, 'A pressão começa a fazer efeito'.

Tendo dito isso, Perfect Illusion é capaz da fazer até os fãs da Gaga virarem os olhos. A cantora co-escreveu e co-produziu a canção com um trio de colaboradores, Mark Ronson, Kevin Parker e BloodPop; e mais, eles ainda chamaram Josh Homme, do Queens of The Stone Age, para tocar a guitarra.

O recrutamento de Josh, por exemplo, mostra o nível de dedicação de Gaga ao criar suas músicas. E na última sexta-feira de manhã, a cantora ainda revelou em uma entrevista à rádio que o álbum inclui um dueto com Florence Welch, do Florence and the Machine.

Não é uma ilusão, pessoal: Lady Gaga está de volta."

NME:

"O incrível retorno de Lady Gaga e sua impressionante canção Perfect Illusion.

Na obra de arte feita para Perfect Illusion, o primeiro single do próximo álbum de Lady Gaga, a cantora nos revela uma perspectiva de força. Short jeans pairados no ar, botas robustas e um top preto, ela agarra o microfone na mão esquerda, com a mão direita esmurra o céu balançando seus cabelos descontroladamente.

A canção em si, também, transmite essa atitude. Alguns especularam que o rompimento com o noivo Taylor Kinney no início deste ano poderia deixar seu quinto álbum exposto a canções frágeis. Perfect Illusion destrói essa ideia em um instante. "Não era amor, não era amor / Era uma ilusão perfeita", ela canta em seu refrão muito fácil de lembrar, parecendo ao mesmo tempo poderoso e totalmente indiferente com o que aconteceu.

"Mark Ronson, Kevin Parker da banda Tame Impala e BloodPop (conhecido como Blood Diamond, ele quem produziu Sorry do Justin Bieber) estavam no estúdio com Gaga para fazer alguns cortes. Você pode ouvir elementos sutis do Tame deslizando ao som do sintetizador que poderiam ser transferidos através das 'Cordas', mas a maior parte desta canção é totalmente sobre Gaga.

Não é nenhum Bad Romance, no entanto, sua grande influência disco e pura força tornou possível um retorno formidável de uma das estrelas mais fascinantes do pop."

The Guardian

"Após três anos provando que ela é capaz de cantar, nós aguardávamos um retorno ao que ela tem de melhor – mas a composição não faz jus às aspirações disco clássicas.

A descida gradual de Lady Gaga em direção à arte vazia tem sido, digamos, desconcertante. Seu último álbum solo Artpop, de 2013, era mais barulho do que alma. As poucas grandes canções pop foram afundadas por desconcertantes manobras publicitárias – foi o vestido voador? O aplicativo imaturo para iPad? O vídeo com o R. Kelly que foi cancelado? A imperatriz estava sem roupas.

Suas apresentações nesses três anos que se passaram – cantando standards de jazz com Tony Bennett, seu medley de A noviça rebelde no Oscar – têm contado com a única coisa que nunca falhará com ela: sua voz. Ela parecia triunfante, mas foi tudo tão conservador. Por que uma das popstars mais vitais do mundo estava tão presa ao passado?

A primeira coisa que você nota sobre Perfect Illusion, o primeiro single disco-rock de seu próximo álbum, é que há zero correção de tom em seu vocal. Gaga pegou uma página do livro da Sia, e, em meio a perfeição artificial das rádios pop, é um movimento ousado. Gaga quer que você ouça as blue notes*, as rachaduras em sua voz. Infelizmente, as rachaduras são tudo o que você ouve.

*Blue Note ou Nota fora é um artifício musical muito utilizado em harmonias de Blues e Jazz. A característica musical resultante imprime um caráter de lamentação à música.

The Guardian

"Produzida por Gaga, Mark Ronson, Kevin Parker do Tame Impala e BloodPop, os melhores momentos de Perfect Illusion são, também, seus mais escassos: os versos pulsantes e o solo de guitarra com vocais antes do refrão final.

Mas, exatamente 30 segundos após o começo, o primeiro refrão aumenta o volume até 11 e a música não cede. Há pouco espaço para respirar, tanto para o intérprete quanto para o ouvinte. Quando a música fica sem refrões, antes de dois minutos, ela chega a recorrer à mudança de tom temida pelos motoristas de caminhão. Gaga 'grita' o título repetidas vezes como um mantra, mas não aprofunda. A real ilusão perfeita não é o amor; é uma metáfora vazia para a qual sua voz tenta de modo falho atribuir um significado.

A canção aspira às mágoas e ao triunfo de uma gravação disco clássica. Mas Gaga não tem a graça de uma diva do disco. Donna Summer, Diana Ross, Gloria Gaynor - suas vozes eram suaves, não irregulares. Há algum tipo de sinal, uma piscadela de aviso, para aliviar a tensão? Não. Gaga está mortalmente séria. Na sua forma mais transcendental, o disco era sobre dançar com alegria por entre suas lágrimas. Perfect illusion soa mais como soluços arfados, debatendo-se em busca de uma melodia.

Lady Gaga passou os últimos três anos provando que ela é capaz de cantar. Mas, em sua busca para nos impressionar com o seu talento vocal, ela acabou falhando em um aspecto, suas composições.

A música pop existe no presente; você é apenas tão bom quanto seu antecessor. Então traga a próxima reinvenção – quanto mais cedo melhor."

The Atlantic

"Apesar de andar se vestindo mais normal nesses últimos dias, Lady Gaga ainda é esquisita. Nenhuma outra popstar que precise voltar com tudo em 2016 poderia competir com Perfect Illusion, uma música que não tem fortes sons dance e eletrônicos, não tem influências do hip-hop, pouquíssima ou até nenhuma manipulação vocal e é totalmente intensa. Ela vai se destacar nas playlists de rádio que nem um vestido de carne no tapete vermelho; se ela será imediatamente descartada pelo mal gosto ou aclamada como valente e tendência é uma pergunta que só o público poderá responder.

Com uma breve duração de 3min02seg, cada elemento parece ser resultado dos compositores escreverem a palavra "INTENSIDADE" em um quadro e basearem todas as suas ideias nisso. Josh Homme e Mark Ronson transformam suas guitarras em motores envenenados; um som extremamente agudo e alto que se parece com um grito humano (possivelmente do produtor BloodPop) faz o papel de uma sirene. Kevin Parker, da Tame Impala, toca uma batida acelerada e esfomeada na bateria - um, dois, três-e-quatro. E aí vem a Gaga, debulhando-se como Bruce Springsteen a cada verso, rugindo como Ann Wilson no refrão. O refrão chiclete entra em cena em apenas 30 segundos e então toma a maior parte da música, incluindo a parte após a bridge em que - uma clássica jogada climática - a melodia se torna mais aguda.

O assunto aqui é sobre o fingimento de algum tipo de amor; em entrevistas, ela disse que está falando das redes sociais, mas os fãs certamente irão atribuir isso às notícias recentes de que ela e seu noivo se separaram. O segundo verso usa levemente à prática comum no rock/disco de cantar sobre amor com palavras com duplo sentido de drogas ("That's what it means to crush", "I still feel the blow"), que se encaixa na correria mental contínua que a própria música está tentando passar. Ela já usou metáforas e análogos musicais dos anos 70 e 80 antes, na estranha odisseia gonzo que foi Born This Way em 2011, e raramente fez isso sem a barreira de ironia que ela fez aqui.

De fato, talvez o único elemento das tendências atuais - e a maior mudança em relação ao seu trabalho anterior no pop - ao qual ela se rendeu tenha sido simplesmente a pura angústia da canção. Quando chegou em 2008, Gaga se inaugurou numa onda de humor auto-consciente e alta futilidade nos charts, mas atualmente há uma tendência de sensações mais vazias e profundas, seja com a fase Purpose, de Justin Bieber, ou com o hit da semana dos vocalistas da Chainsmokers. Perfect Illusion soa diferente de qualquer um desses artistas, mas assim como eles, Gaga não está pedindo que o ouvinte faça nada além de reagir à sensação de superfície em sua voz. Não há nenhum sorrisinho sabido, nenhuma necessidade de interpretação, nenhuma razão para se obcecar. É uma música para se bater o pé seguindo o ritmo, chutar almofadas e berrar cantando no chuveiro, mas assim como na letra da Gaga, faz sentido perguntar: isso é amor?"

Forbes

O novo single Perfect Illusion da cantora certamente causa emoção nas massas, que têm vindo a antecipar o retorno de Gaga para o pop há algum tempo.

A faixa consegue levar simultaneamente a Gaga em uma direção diferente, mantendo algumas das qualidades que a fez tão popular. É electro, é cativante, e como sempre, é completamente rock'n'roll... Se não tanto no som, na atitude, no mínimo.

Ilusion vê a Gaga fazendo parceria com alguns novos colaboradores em uma tentativa de criar algo que se encaixa com a sua marca, mas que ainda é completamente novo e inesperado. A faixa foi co-escrita e co-produzida por Mark Ronson, BloodPop, e Kevin Parker, que é mais conhecido por ser um membro da banda alternativa australiana, Tame Impala. Este novo single prevê um próximo álbum de Lady Gaga, que não tem um título ainda, mas os fãs têm levado ao uso a hashtag #LG5 nas redes sociais para se referir ao álbum, que também não tem uma data de lançamento.

AXS

Para Perfect Illusion, Gaga uniu-se com colaboradores de todas as áreas, incluindo Mark Ronson, Kevin Parker da banda Tame Impala e o produtor Indie, BloodPop . O quarteto se uniu para dar a Gaga seu lançamento mais eletrizante. Ela relata um pouco sobre suas lutas pessoais durante a era ARTPOP enquanto rompe com um cara que era bom demais para ser verdade. "Tentando assumir o controle / A pressão começa a fazer efeito", Gaga canta na faixa rock-heavy dance. Uma vez que a clareza entra, ela o beija de um jeito inflamável. É dramático e poderoso, como de costume, com um som mais cru que está pronto para retornar a Gaga para as arenas. Illusion não é tão perfeita ou elegante como seus singles anteriores, mas essa é a sua beleza.

Você pode ouvir "Perfect Illusion" clicando aqui. E não se esqueça de ajudar nos mutirões do RDT!

Tradução por Raul Kul, Narles Lino, Luca Tavares, Aloisio Kreischer e Fernanda Meirelles.

Revisão por Vinícius de Souza