Para finalizar nosso ESPECIAL, no qual fazemos essa visita ao passado, relembrando os primeiros trabalhos de Lady Gaga que completaram sua primeira década (ou mais) este ano, trazemos para você a Parte 2 dessa maravilhosa nostalgia.
Com músicas e videoclipes dos seus primeiros álbuns, essa parte traz grandes sucessos e predileções da maioria do público. Vem com a gente relembrar essas obras!
"Paparazzi" marca o fim da era "The Fame", a canção foi lançada como terceiro e último single oficial no Reino Unido, Itália e Irlanda; como quarto e último single nos Estados Unidos e no Canadá, e como o quinto e final digital single na Austrália, França, Alemanha e Nova Zelândia.
A faixa narra em sua letra, um amor obsessivo, perseguidor, como um "Paparazzi". Mas "Paparazzi" não é exatamente sobre os profissionais da imprensa em si, como Gaga explicou em uma entrevista, ao ser questionada sobre sua canção favorita do "The Fame" e seu significado.
O embate entre o amor, a fama e a arte citado por Gaga, é percebido para além da letra da canção. Paradoxalmente, "Paparazzi" é resultado direto desses conflitos. A canção foi produzida e co-escrita com Rob Fusari, que alega ter se relacionado com Gaga no começo de sua carreira, enquanto ela criava o seu álbum de estreia, o "The Fame". Não obstante, em entrevista para a Rolling Stone em 2009, Gaga cita um baterista de uma banda de metal chamado Lüke como sendo a inspiração para essa e outras canções do álbum.
A versão final de "Paparazzi" foi gravada no 150 Studios, em Parsippany, New Jersey. Gaga ficou responsável por escrever grande parte da letra, tocar o piano e sintetizador, além de, claro, fazer os vocais principais e os vocais de apoio.
Leia mais informações sobre o trabalho, como suas inspirações e seu visual, no ESPECIAL referente a ele criado por nossa equipe.
Lançado oficialmente no dia 19 de agosto de 2008 como o primeiro álbum de Lady Gaga, "The Fame" reuniu um grande trabalho de produções realizadas entre 2006, 2007 e início de 2008 bebendo das fontes musicais do electropop e synthpop dos anos 80, trazendo grandes hits dançantes e um tanto inesperados para a época. E foi isso que o tornou um dos melhores álbuns do século.
Após um rompimento repentino com Fusari e em meio a trabalhos de composição para outros artistas como Britney Spears, Jennifer Lopez, The Pussycat Dolls e New Kids On The Block, o "The Fame" foi finalizado no início de 2008 já com os toques geniais do produtor musical RedOne, que ajudou a criar as últimas canções e futuros singles do álbum ("Just Dance", "Poker Face" e "LoveGame"). Em abril do mesmo ano, "Just Dance" foi oficialmente lançada como primeiro single do álbum, apresentando Lady Gaga ao mundo.
Sobre o álbum, a cantora afirmou:
"'The Fame' é sobre como qualquer pessoa pode se sentir famosa. A cultura pop é arte. Você não é alguém legal se odiar a cultura pop, então eu abracei isso e você pode ouvir em todo o 'The Fame'. Mas, é uma fama compartilhável. Eu quero convidar todos vocês para a festa. Quero que as pessoas se sintam parte desse estilo de vida".
Dentre composições com toques sombrios e instigantes sobre a fama, amores doentios e corações partidos, Lady Gaga colocou muito de suas experiências registradas no disco, sendo literalmente a história de sua busca determinada para alcançar o estrelato. Adicionando a esse som uma carga teatral de suas raízes musicais ela definiu o pop do disco como "pop teatral" envolvendo música e moda, o que influenciou fortemente na criação de sua equipe criativa, a "Haus Of Gaga".
"The Fame" traçou os passos da carreira de Lady Gaga minimamente, como a grande estrela glamorosa, polêmica e intrigante mencionada em diversas letras de suas canções. Sua inteligência e talento para fazer música elevaram o disco a um patamar que inspirou diversos outros artistas da época, tornando-se uma referência musical que se mantém viva até hoje.
Para saber mais sobre essa obra da cantora - como estilo, capa, criações, afirmações da cantora, diferentes versões, conteúdo exclusivo e mais - basta ler o ESPECIAL criado por nossa equipe.
A canção foi escrita por Lady Gaga e Rob Fusari (Team Love Child) em 2006, quando ela assinou com a Island Def Jam. Mesmo depois de ouvir a música, os executivos da Def Jam retiraram Gaga da gravadora.
"Eles não entenderam", disse ela em entrevista à Rolling Stone.
A música descreve o estilo de vida que ela tinha em 2005-2006, quando consumia muita cocaína. "Beautiful, Dirty, Rich" obteve um sucesso underground muito rapidamente. De acordo com Gaga, foi seu primeiro "disco de Lady Gaga" e ela fez de tudo para isso, a letra, a batida e a melodia. Essa música também foi a primeira vez que ela surgiu com o conceito de "The Fame". A música a ajudou a conseguir um contrato com uma gravadora em 2007.
"Aquela época e aquela música eram só eu tentando entender as coisas [...] Quando eu peguei as rédeas da minha arte eu me apaixonei por isso mais do que na época festeira da minha vida".
Lady Gaga disse ao About.com que a música resume seu tempo de auto-descoberta, quando ela morava no Lower East Side de Nova Iorque:
"Eu estava consumindo muitas drogas quando escrevi 'Dirty Rich'. Foi cerca de dois anos atrás e foi sobre algumas coisas diferentes. Antes de tudo o álbum é sobre – seja quem você for e onde vive – você auto proclamar sua fama interior baseado em seu estilo pessoal, suas opiniões sobre arte e o mundo, mesmo estando consciente disso. Mas também é sobre como no Lower East Side haviam muitas crianças ricas que se drogavam e diziam que eram artistas pobres, então também tem a ver com isso. 'Papai, eu sinto muito, sinto muito mesmo, sim, mas nós apenas gostamos de festejar'. Eu costumava ouvir meus amigos no celular com seus pais pedindo dinheiro quando iam comprar drogas. Então aquilo foi uma época interessante para mim, mas é engraçado o que saiu daquele álbum – pois é sobre muitas coisas diferentes – mas em última instância o que eu quero que as pessoas tirem da música é 'Bang-bang'. Não importa quem você seja ou de onde você venha, você pode se sentir linda e rica".
Durante a gravação da música, Gaga estava relutante em adicionar qualquer batida dançante à faixa e insistiu em manter sua versão rock original. No entanto, o produtor musical Rob Fusari a convenceu de que uma bateria eletrônica não machucaria sua integridade, dizendo a ela que o Queen, que era uma das inspirações musicais de Gaga, a usava em suas músicas.
Desde a primeira demo da música, pequenas mudanças foram feitas, mas a batida e a letra permaneceram basicamente as mesmas. A primeira demo de 2006 tinha alguns vocais ásperos com uma parte extra no final. A segunda demo, conhecida como The TLA Mix de 2007, removeu a parte extra, vocais recém-gravados e uma programação reformulada para a batida na qual a versão do álbum soa quase a mesma. A versão final da música foi lançada com a edição americana do "The Fame" com uma versão remixada (algumas pequenas edições estão na versão canadense).
Em 16 de setembro de 2008, o single promocional foi lançado exclusivamente no iTunes. A canção deveria ser lançada em todos os lugares em 23 de setembro de 2008, mas foi substituída por "Poker Face". Uma versão de edição de rádio da canção foi enviada para rádios australianas.
A canção foi tocada pela primeira vez em 2007 durante uma das primeiras apresentações de Gaga em Nova Iorque como Lady Gaga. A música fez parte da set list principal de Gaga entre 2008 e 2011 para a turnê "Monster Ball". Por volta de setembro de 2008, Space Cowboy começou a usar seu próprio remix com batidas extras adicionadas à música, como tiros sendo tocados quando ela canta "Bang bang". Esta versão foi usada durante as turnês "New Kids On The Block: Live", "Doll Domination" e "The Fame Ball" até que ela começou a se apresentar com o New Kids On The Block em seus shows em festivais durante o verão de 2009. Durante os primeiros 14 shows da "Monster Ball Tour" a música foi remixada com "Dirty Freak" de Filthy Rich. Em 21 de dezembro do mesmo ano, a versão regular foi usada até o final da versão teatral da turnê. Para a versão da arena, a versão regular do álbum foi executada.
"Poker Face" é uma canção do "The Fame", escrita por Lady Gaga e pelo produtor RedOne em janeiro de 2008. Ela é o segundo single do álbum e foi lançada no final de 2008 para determinados mercados e no início de 2009 para o resto do mundo.
Liricamente, "Poker Face" é sobre sexo e jogos de azar. Gaga se inspirou em seus dias como go-go dancer em Nova Iorque, sendo essa uma de suas canções favoritas do álbum. O termo, "Poker Face", representa os truques que ela usava para enganar os homens, e às vezes as mulheres que ela gostava, então eles jogavam dinheiro nela.
A canção foi aclamada pela crítica e alcançou popularidade mundial no topo das paradas em 20 países, tornando-a ainda mais bem-sucedida do que o single de estreia do álbum, "Just Dance".
De acordo com Kerri Mason, da Billboard, a composição:
"Tem uma vibe de couro sintético e lantejoulas do centro de Nova Iorque e vai direto para a rádio FM sem perder a obscenidade e o atrevimento".
Você pode conferir mais informações a respeito da canção lendo o ESPECIAL criado por nossa equipe especificamente para a data.
A versão inicial do vídeo da música lançado em 29 de de setembro de 2008 e a versão oficial em 14 de outubro. O vídeo foi filmado em julho de 2008 e dura 2:51. Para comemorar o lançamento da segunda temporada de Dirty Sexy Money, a ABC criou um novo vídeo exclusivo da música, dirigido por Melina Matsoukas para a televisão. Foi inicialmente anunciado como o segundo single de Gaga, mas "Poker Face" foi escolhido em seu lugar. Haviam dois vídeos lançados para a música, o primeiro dos clipes de demonstração de Dirty Sexy Money, e o último que era o videoclipe oficial.
O vídeo, dirigido por Melina Matsoukas, se passa em uma mansão e começa com Gaga caminhando por um corredor com várias pessoas que estão andando atrás dela, segurando um guarda-chuva sobre ela, dançando na frente dela ou jogando notas de um dólar ao redor dela. Gaga e companhia aparecem em muitas cenas que mudam repetidamente em vários locais da mansão. Ela é vista sedutoramente deitada em uma mesa coberta de dinheiro, engatinhando ao longo de um piano de cauda preto e batendo nas teclas com a perna várias vezes, dançando e depois beijando uma estátua, e dançando em um solo de elevador. Há também várias fotos em close-up dela queimando dinheiro e, mais tarde, enfiando-o na boca. No decorrer do vídeo, ela passa por várias trocas de roupas. O cantor e compositor Space Cowboy também é mostrado, principalmente em cenas em que ele escala uma parede.
Lançada em 2009, "Bad Romance" foi a canção escolhida como o lead single do segundo disco (EP), "The Fame Monster", de Lady Gaga. Muitos podem não saber quase nada sobre a cantora, mas com certeza já ouviram o famoso "Ra-ra-ah-ah-ah, roma-roma-ma, gaga, oo la-la" em algum lugar.
Depois de um show da "The Fame Ball Tour" na Rússia, Gaga teve a inspiração para escrever "Bad Romance". Após algumas tentativas e grande parte já criada, Gaga gravou uma demo junto com RedOne, em Amsterdã, com poucas camadas vocais e uma batida diferente na introdução, ligeiramente alterada no refrão.
As letras em geral falam sobre explorar as alegrias de um romance ruim, mas essa ideia muda no decorrer da canção.
A estreia oficial da música aconteceu durante o desfile da coleção Plato's Atlantis, do falecido estilista Alexander McQueen, em 06 de outubro de 2009.
Após lançada oficialmente, o sucesso da canção foi instantâneo, conquistando o primeiro lugar nas paradas americanas e canadenses de músicas do iTunes. Alcançando a posição #2 na Billboard Hot 100, "Bad Romance" é considerada um dos maiores sucesso de Lady Gaga, ao lado de "Born This Way" e "Poker Face".
Para mais informações referentes a canção - como a ideia por trás da letra e sua primeira apresentação - basta ler o ESPECIAL feito por nossa equipe.
O vídeo da música "Poker Face" estreou no NewNowNext PopLab, em 29 de outubro de 2008. Posteriormente, estreou em canais de música do Reino Unido em 17 de fevereiro de 2009. O videoclipe é dirigido por Ray Kay e auxiliado por Anthony Mandler. O vídeo foi filmado na luxuosa mansão da Bwin PokerIsland. A Bwin também forneceu o equipamento de pôquer e obteve colocações de produtos em troca.
Originalmente, Kay pretendia filmar o vídeo de "Poker Face" em uma praia em Ibiza, com Gaga emergindo do mar "igual Halle Berry em 'Die Another Day'". No último minuto, esse plano foi desfeito, o que deixou o diretor lutando para encontrar um local adequado. Eles finalmente encontraram uma mansão em Malibu (Bwin PokerIsland) e, ao longo do dia, o vídeo foi filmado em 3 de outubro de 2008. Gaga explicou no décimo nono episódio de sua série Transmision Gagavision, a ideia principal por trás do videoclipe de "Poker Face".
Ela disse: "Eu sabia que eu queria que fosse sexy, então eu pensei que teria que ser sem calça, porque isso é sexy [...] E eu sabia que eu queria que fosse futurístico, então pensei nas ombreiras, porque é uma coisa minha".
Além das informações principais, você pode conferir mais detalhes - como os créditos de moda e os cortes relacionados ao videoclipe - em um ESPECIAL criado especificamente para o videoclipe e sua canção.
"Dance In The Dark" é uma canção escrita por Lady Gaga e produzida por Fernando Garibay, lançada no "The Fame Monster". A música foi tocada ao lado de uma versão acústica de "Telephone" no BRIT Awards em 2010 .
Era para ser o próximo single depois de "Telephone", mas houve uma disputa entre Gaga e sua gravadora, a Interscope Records, e "Alejandro" foi escolhida em seu lugar.
"Dance In The Dark" mostra uma garota se sentindo desconfortável ao fazer sexo. Durante uma entrevista no The Feed do MySpace Music, Gaga mencionou que a música representava seu "Fear Of Self Monster".
"A música é sobre uma garota que gosta de fazer sexo com as luzes apagadas, porque ela tem vergonha de seu corpo. Ela não quer que seu homem a veja nua. Ela será livre e deixará seu animal interno aparecer, mas somente se as luzes estiverem apagadas".
A explicação à seguir se refere à letra: "Corra, corra; o beijo dela é o sorriso de um vampiro/a lua ilumina seu caminho enquanto ela uiva para ele".
"Ela não se sente livre sem a lua. Essa frase é uma forma que eu tenho de falar sobre como eu acredito que as mulheres e alguns homens se sentem naturalmente inseguros sobre eles mesmos o tempo todo. Não é às vezes, não é na adolescência, é sempre".
Mais tarde, ela revelou que a música foi inspirada por seu ponto de vista e como ela quer inspirar as pessoas com sua música:
"Eu acho que todas essas coisas novas entrando em minha vida estão mudando a forma que vejo meu propósito, mas aquela música em específico é sobre eu querendo viver – mas também, a música não se chama 'Dance nas Luzes'. Não sou uma cantora gospel tentando converter as pessoas. O que estou dizendo é: 'Eu entendo. Sei como é, eu me sinto da mesma forma, e está tudo bem'. Espero e rezo que eu possa inspirar algum tipo de mudança nas pessoas de forma subliminar através do show. Eles estão cantando 'Dance In The Dark', mas estão dançando e estão livres, estão soltos. Mas as músicas não são sobre liberdade, são sobre [o fato de que] eu entendo. Eu me sinto da mesma forma".
"Dance In The Dark" é o quarto e último single do segundo álbum de Lady Gaga, "The Fame Monster" em alguns países. Em 9 de novembro de 2009, a canção foi lançada no iTunes na Bélgica, como um single promocional de Countdown do "The Fame Monster" de Lady Gaga, ao lado de "Alejandro". Em 26 de julho de 2010, a música foi servida pela Contemporary Hit Radio na Austrália, como o quarto single do "The Fame Monster". Em 25 de agosto, a Universal Music France anunciou que a canção havia sido enviada para estações de rádio na França, servindo como o quarto e último single do álbum. Não houve lançamento oficial do quarto single do álbum fora da Austrália, Nova Zelândia e França. Também não há liberação física, apenas digital. A Polydor confirmou que não haveria um videoclipe acompanhante. O "Monarchy 'Stylites' Remix" foi o primeiro remix oficial a ser anunciado, e foi disponibilizado em todas as edições do "The Remix", com exceção da prensagem japonesa.
O videoclipe de "Bad Romance" teve sua estreia no dia 10 de novembro de 2009, dirigido pelo cineasta austríaco Francis Lawrence com direção de arte da "Haus Of Gaga".
"Bad Romance" viralizou rapidamente por todo o mundo, sendo uma das músicas mais tocadas nas rádios e programas de televisão, além de gerar vários vídeos na internet com diversas pessoas reproduzindo a coreografia com movimentos marcantes, semelhantes aos reproduzidos por Michael Jackson no memorável videoclipe da canção "Thriller" (1983).
Gravado nos dias 16 e 17 de outubro, a equipe contou com mais de 50 pessoas no casting e na produção, tendo Nicola Formichetti como diretor de moda e os produtores Heather Heller e Thomas Kloss.
Dentre as criações para o vídeo vindas da própria cantora, está o par de óculos de sol de lâmina de barbear ou "Razor-Blade Sunglasses". Ela acreditava que ele poderia retratar um espírito feminino mais forte.
Apesar da tentativa de ser vendida para àqueles que tanto a queriam consumir, Gaga lutou bravamente para manter sua liberdade e criatividade livres. "Bad Romance" vai muito além de um videoclipe incrível e excêntrico de Lady Gaga. É mais uma obra crítica repleta de referências sobre suas vivências como o amor e o mundo da fama, consolidando seu nome como um dos grandes ícones a ser reconhecido.
Para mais informações referentes ao videoclipe - como a ideia do óculos de lâminas, a escolha do diretor para o videoclipe e a história por trás do mesmo - basta ler o ESPECIAL feito por nossa equipe.
Planejado para ser um relançamento do álbum "The Fame", "The Fame Monster" foi lançado incialmente como um EP pela gravadora no dia 18 de novembro de 2009. A decisão do lançamento individual se deu pelo fato de que Gaga sentia que as canções soavam diferentes de seu primeiro trabalho.
O relançamento no formato deluxe em uma versão dupla com o álbum "The Fame" foi o álbum mais vendido de 2010, com 5,8 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo, liderando as paradas de vários países, incluindo Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Finlândia, Irlanda, Nova Zelândia, Polônia, Reino Unido e Suíça. Nos Estados Unidos, atingiu a quinta colocação da Billboard 200, e o topo do Dance/Electronic Albums.
Gaga revelou em um comunicado a imprensa que além do EP, uma reedição de "The Fame" contaria com as oito composições novas. A cantora buscou por um conceito mais obscuro e ousado do que havia feito antes, criando um trabalho que lida com o lado mais obscuro da fama, vivenciado pela artista durante os anos de 2008 e 2009.
Após o lançamento, muitos Little Monsters ficaram indignados ao descobrir que "Bad Romance", "Monster", "Dance In The Dark" e "Teeth" foram censuradas, mesmo em versões com avisos de conteúdo "explicit".
Diferente do que se especula até hoje, a escolha das capas para o disco foi muito além de "alter egos" inventados ou teorias malucas. Devido ao visual gótico, Gaga teve que convencer sua gravadora a permitir que ela utilizasse algumas das fotos.
Diferente do que muitos dizem, a "capa morena" não representa o "alter ego" Morgana Devacelli. A personagem foi criada por fãs, nunca tendo sido confirmada por Gaga e sim criada a partir de um rumor envolvendo o nome da falecida cantora Lina Morgana.
As capas foram reveladas no dia 9 de outubro de 2009 através das redes sociais da cantora. Originalmente, a "capa loira" do "The Fame Monster" era para ser a versão padrão e a "capa morena" a edição deluxe. No entanto a ideia foi invertida. Na maioria das vendas realizadas fora dos Estados Unidos, as capas são misturadas, então pode-se ter a edição standard com a "capa loira" ou a edição deluxe com a "capa morena".
Após o cancelamento da turnê conjunta anunciada com o cantor Kanye West, intitulada "Fame Kills Starring: Lady Gaga and Kanye West", Gaga confirmou que faria uma nova turnê solo para divulgação do "The Fame Monster". Descrita pela cantora como "a primeira 'ópera electropop' de todas", o espetáculo nomeado "The Monster Ball Tour" teve sua estreia no dia 27 de novembro de 2009 indo até o dia 6 de maio de 2011 passando por mais de 200 cidades e tendo seu formato dividido em duas partes, sendo a primeira apresentada em teatros e a segunda totalmente reformulada para apresentações em arenas.
Esta foi a 2ª turnê mundial e a mais lucrativa, contabilizando 203 apresentações para um público estimado em 2,5 milhões de fãs, arrecadando um total de US$227 milhões de dólares.
Umas das principais mensagens que "The Fame Monster" nos passa é que se não olharmos para nós mesmos de uma forma menos crítica, e reconhecermos nossos monstros, nunca saberemos lidar com eles: com nossos medos.
Além dessas informações principais, você pode ler também (e conhecer mais a fundo) outros detalhes sobre o álbum, juntamente com seus singles, no incrível ESPECIAL criado por nossa equipe.
A "Monster Ball Tour" foi a segunda turnê mundial de Lady Gaga, realizada para divulgação de seu segundo álbum, "The Fame Monster". Com 203 shows apresentados em dois formatos (Teatro e Arena) e passando por 4 dos 6 continentes, a turnê arrecadou $ 227,4 milhões de dólares sendo a mais lucrativa da cantora.
A turnê foi anunciada oficialmente no dia 15 de outubro de 2009, depois que sua turnê conjunta com o rapper Kanye West, intitulada "Fame Kills", foi repentinamente cancelada. Descrita por Gaga como "a primeira 'ópera pop electro'", a "Monster Ball Tour" teve início no dia 27 de novembro de 2009 em Montreal, Canadá e encerrando as apresentações na Cidade do México no dia 6 de maio de 2011.
Em uma entrevista à Rolling Stone, Gaga explicou que ela queria montar um show bonito e de aparência cara, mas que fosse acessível para seus fãs. Ela explicou que a turnê era uma "ópera pop-electro" porque o teatro e os elementos da história entrelaçados na turnê são representados como uma ópera.
Para as duas etapas foram utilizados mais de 40 figurinos, entre criações de estilistas como Giorgio Armani, Alexander McQueen e Donatella Versace. Além das roupas e 9 tipos de perucas, diversas criações da "Haus Of Gaga" complementavam os grandes palcos.
"Eu começo como uma célula e vou crescendo e mudando ao longo do show. E também é feito no que agora está se tornando minha estética, que é, você sabe, é parte pop, parte arte performática, parte fashion - todas essas coisas estão presentes. [...] É uma história, sou eu lutando contra todos os meus monstros ao longo do caminho. Estou tocando todas as músicas do 'The Fame', todas as músicas do 'The Fame Monster'. E o palco que projetei com a 'Haus Of Gaga' é um cubo gigante que fica assentado. Imagine que você esvaziasse e quebrasse a quarta parede de uma tela de TV. Isso força você a olhar para o centro da TV. É a minha maneira de dizer: 'Minha música é arte'".
"É um outro nível de onde estávamos com a 'The Fame Ball' [...] Vai ser uma experiência verdadeiramente artística que vai tomar a forma da maior festa pós-apocalíptica em que você já esteve".
No discurso inicial após as primeiras músicas, Lady Gaga fala sobre a turnê:
"E a melhor coisa sobre a 'Monster Ball' é que eu a criei para que meus fãs tenham um lugar para ir. Um lugar onde todas as aberrações estão do lado de fora e eu tranco a porra das portas. Não importa quem você é, de onde você vem ou quanto dinheiro você tem no bolso, porque esta noite e todas as noites você poderá ser quem você quiser. E para chegar a 'Monster Ball' tudo o que você precisa fazer é seguir a Glitter Way".
A "Monster Ball Tour", em suas duas versões, foi mais do que um show para divulgação. Lady Gaga conseguiu levar sua mensagem de igualdade e de liberdade em cada cidade, em cada país, transformando o grande "Baile dos Monstros" em uma celebração inesquecível.
Você pode saber muuuito mais sobre esse mega trabalho da cantora em nosso ESPECIAL, no qual são detalhados assuntos como: criação, datas, ideias, inspiração, nova estética, atos de abertura, versões, interludes, músicas, DVD, entre outros assuntos.
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Tradução por Vanessa Braz de Queiroz
Arte da Capa por Lucas Marques
